15 de outubro

Dia do Professor: Sintet diz que tem 'pouco a comemorar' e faz cobranças ao Governo do Estado

Para sindicato, pouco se tem a comemorar neste sábado.

Por Redação 517
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15/10/2022 08h07 - Atualizado há 1 ano
'É preciso incluir a educação na lei orçamentária anual', disse presidente do Sintet

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) protocolou ofício, nesta quinta-feira (13), cobrando informações do Secretário Estadual de Educação (Seduc), Fábio Vaz, sobre a não concessão das progressões e data-base para os professores normalistas.

Segundo a entidade, a alegação de que esses professores já estariam recebendo o valor do piso (embora de forma ilegal em forma de complementação) não se sustenta.

Para o presidente do Sintet, José Roque Santiago, pouco se tem a comemorar neste sábado (15) - Dia dos Professores - "devido à falta de valorização da categoria, tanto dos professores ativos, como dos aposentados".

“Na rede estadual, a categoria não tem valorização na carreira, as tabelas do plano de carreira estão desatualizadas, o governo não paga as progressões horizontais e verticais, as perdas salariais são desproporcionais à correção, haja visto que a inflação dos últimos três anos ultrapassou os 24,85% e o governo pagou apenas 6% de data-base. O governo não paga o reajuste do piso na carreira do magistério. Falta implementar uma política pública de valorização do professor, porque hoje não temos”, disse José Roque.

“Os professores aposentados não estão recebendo seus direitos (revisão de benefícios, piso, progressões e data-base) devido à disponibilidade financeira do fundo de previdência. A responsabilidade é do governo estadual”, defende José Roque, que é professor aposentado.

Segundo José Roque, em alguns municípios tocantinenses, as prefeituras realizaram o pagamento do reajuste do piso referente ao ano de 2022, uns inclusive na carreira, mas a rede estadual não tem essa política.

“É preciso incluir a educação na lei orçamentária anual, é preciso ver a educação como investimento e não como gasto. Sem orçamento para a educação, não tem a valorização dos profissionais”, disse o presidente do Sintet.

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