Palmas

Nove crianças são operadas na rede pública de saúde do Tocantins em mutirão neste sábado

Pacientes foram cirurgiados na especialidade de otorrinolaringologia.

Por Redação
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13/08/2022 13h50 - Atualizado há 1 ano
O procedimento cirúrgico realizado é o adenoamigdalectomia, remoção das amígdalas e adenóides

Um mutirão de cirurgias eletivas pediátricas, na especialidade de otorrinolaringologia, foi realizado neste sábado (13) no Hospital Geral de Palmas (HGP). Foram beneficiados 9 crianças, entre 3 e 12 anos de idade, que sofriam com problemas de adenoamigdalite.

A amigdalite é a inflamação das amígdalas, duas estruturas arredondadas e carnudas situadas nas extremidades entre o céu da boca e a língua. Elas protegem a garganta contra a invasão de micro-organismos. O procedimento cirúrgico realizado é o adenoamigdalectomia, que é a remoção das amígdalas e adenóides.

O médico otorrinolaringologista Rodrigo Betelli falou sobre os procedimentos e a recuperação. “Estas crianças apresentam como principais sintomas a amigdalite de repetição, com infecção bacteriana, que roncam, dormem com a boca aberta, o nariz vive entupido, não tem um sono reparador e isso afeta no desenvolvimento adequado. A cirurgia dura em torno de 10 a 15 minutos e a recuperação é muito rápida. Na maioria das vezes a criança no mesmo dia já dorme de boca fechada e tem uma melhora na qualidade de vida”, explicou.

“Nós já operamos mais de 200 crianças durante esse tempo que estou a cargo da cirurgia eletiva do Hospital Infantil e agora no HGP. A fila antes era de quase 5 anos para operar, hoje com 3 ou 4 meses o paciente consegue ser encaminhado para um otorrino da rede pública, passar por uma avaliação, ser encaminhado para a cirurgia e ser operado. Isso é muito bom pois desafoga os prontos socorros, evita o uso de antibióticos com frequência e diminui muito o risco de prejuízo do crescimento da criança,” ressaltou o especialista.

Moradora de Porto Nacional, Deuzeli Fidel é mãe da pequena Anallu Fidel, de 4 anos, uma das beneficiadas do mutirão. “Minha filha foi diagnosticada desde os três meses com adenoide, que causava muita crise de tosse, secreção, nariz entupido.  O caso dela já era de emergência pois segundo o médico ela já estava com 80% de comprometimento.  Nós fomos encaminhadas em junho para cirurgia e ela já vai passar pelo procedimento e se Deus quiser melhorar a qualidade de vida”, contou a mãe.

"Temos trabalhado para reduzir a fila de eletivas e consequentemente, o tempo de espera da população. Em nove meses fizemos mais de 6 mil cirurgias eletivas e graças às nossas equipes técnicas comprometidas, este trabalho está cada dia mais intensificado", destacou o secretário de Estado da Saúde,  Afonso Piva.

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