10 meses sem respostas!

O que significa o silêncio no caso Moisés da Sercon? Crime completa 10 meses de mistério

Miracema vive um pesadelo em sua história política, muitas especulações e nenhuma resposta.

Por Fidel Costa 1.457
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02/07/2019 09h04 - Atualizado há 4 anos
Fidel Costa [direita] com o irmão Moisés da Sercon, assassinado a tiro

"Que país é esse?" Já escreveu Renato Russo há mais de 30 anos. E as injustiças continuam...

No último dia 30 de junho de 2019 completou exatamente 10 meses do assassinato cruel e covarde do meu irmão Moisés Costa da Silva, o "Moisés da Sercon", então prefeito de Miracema do Tocantins. Um crime planejado e executado friamente por alguém cujo o ódio e a ganância são maiores do que o temor a Deus.

Miracema vive um pesadelo em sua história política, muitas especulações e nenhuma resposta concreta do caso até agora. Por um lado a família sofrendo a dor da perda de um ente querido e por outro a população triste tentando entender o que aconteceu naquele 30 de agosto de 2018 o qual jamais será esquecido. População esta, que o elegeu democraticamente, dando-lhe uma vitória esmagadora com 84,64% dos votos válidos, o mais bem votado do Brasil proporcionalnente, avaliado pela comunidade como bom gestor. 

Uma tragédia que mudou os rumos da cidade e em especial da família. Precisamos de respostas concretas e cobramos das instituições responsáveis pela elucidação e o desenrolar do caso, como a Secretaria de Segurança Pública e o Ministério Público. Mandante (s) e assassino (s) devem ser presos e punidos com o rigor da lei. Um crime bárbaro como este não pode ficar impune, pois situação igual ou semelhante pode ocorrer a qualquer família.

Não mataram um animal doente que precisava ser sacrificado para não adoecer os demais, mataram um Prefeito no exercício do mandato. Não importa a motivação do crime, queremos esclarecimentos concretos do que realmente aconteceu. Nenhum esclarecimento verdadeiro do caso vai doer mais do que ter recebido ele num caixão vítima de um assassinato frio e cercado de mistérios. 

Cobramos soluções das autoridades e do Estado Democrático de Direito, da Secretaria da Segurança Pública e apoio da ATM - Associação Tocantinense dos Municípios, além de outras instituições e políticos, pois o Moisés morreu no exercício do mandato e o estado tem sim que dar uma satisfação não só para a família, mas para os Tocantinenses que clamam por justiça. 

O que significa todo esse silêncio? O silêncio das autoridades é de fazer vergonha diante de um caso tão sério como este  que pode acontecer com qualquer pessoa, a nossa luta continua com Deus e o povo ao nosso lado. Pois o tempo é o senhor da razão. 

Viemos do mais distante sertão tocantinense fazendo história sem passar por cima de ninguém e nunca escondemos nossas origens. Uma família  numerosa e honrada que ajudou a construir este estado. Repudiamos veementemente àqueles que por motivos politiqueiros tentam criar e espalhar fofocas em torno desse crime para destruir e manchar a história de um cidadão de bem e que não está mais aqui para se defender da maldade humana, tendo sua vida ceifada e sonhos interrompidos. Quem faz isso também ajuda a matar de uma certa forma, pois além de fazer a família sofrer, atrapalha as investigações.

Vivemos a esperança de que este crime seja desvendado e continuamos firmes graças a Deus.

Destruíram uma vida, jamais a história.

Fidel Costa
Irmão mais velho.

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