Tocantins

Pacientes sofrem em camas quebradas enquanto novas estão inutilizadas em hospital

DPE flagrou pacientes acomodados em camas quebradas e danificadas.

Por Redação 1.191
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14/03/2022 17h22 - Atualizado há 2 anos
Camas estão acumuladas e alojadas em um quarto no Hospital Geral de Palmas

A Defensoria Pública do Tocantins (DPE-TO) requisitou informações da Secretaria Estadual da Saúde a respeito das camas hospitalares que foram compradas na gestão do ex-governador Mauro Carlesse e que estão paradas e inutilizadas no Hospital Geral de Palmas (HGP), a maior unidade da rede pública de saúde no estado.

"A aquisição está sendo devidamente apurada pela Polícia Federal e estamos acompanhando a desassistência aos pacientes que ficam em macas improvisadas e inadequadas para qualquer atendimento e recuperação", disse o defensor público Arthur Pádua.

A Defensoria Pública está atuando em conjunto com a Polícia Federal (PF) e realizou uma vistoria no hospital no último dia 7 de março, quando foram detectados que, enquanto há várias camas novas e sem uso, acumuladas em uma sala, há vários pacientes acomodados em camas quebradas e/ou danificadas.

No ofício encaminhado ao Governo do Estado na última quinta-feira (10), o coordenador do Núcleo de Defesa da Saúde (Nusa), defensor público Freddy Alejándro Antunes, e o defensor Arthur Luiz Pádua, solicitaram o quantitativo de camas quebradas no HGP, bem como nas demais unidades hospitalares do Estado que receberam as camas compradas no período da pandemia.

O órgão quer saber também quantas camas hospitalares elétricas possuem garantia e, em caso afirmativo, se esta foi acionada em tempo hábil para realizar manutenção dos novos equipamentos por terem ficado acumulados e sem uso.

Os Defensores Públicos querem saber, ainda, se o hospital tem um protocolo para reposição dos leitos em tempo hábil, evitando assim que pacientes sejam internados em macas de forma inadequada.

O que diz o Governo do Estado?

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que, antes mesmo da vistoria realizada pela Defensoria Pública, a pasta já havia acionado a empresa fabricante visando realizar a manutenção, uma vez que tais móveis estão na garantia.

Conforme a Saúde, as camas já foram devidamente reparadas, como também já estão sendo utilizadas pelos usuários da rede SUS na respectiva unidade hospitalar.

Ressonância Magnética

Por fim, a Defensoria Pública requer informações sobre a oferta do exame de ressonância no HPG, com detalhes como o período em que o serviço esteve ausente na unidade, bem como o número de pacientes que estão aguardando o exame e se houve algum encaminhamento para realização na rede privada.

O ofício estabelece um prazo de 10 dias para o Estado responder as solicitações.

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