Investigação

Operação mira empresária de Araguaína suspeita de estelionato e prende marido durante buscas

A empresária realizava empréstimos para as vítimas e depois realizava outros empréstimos sem a autorização.

Por Redação 4.999
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09/08/2019 14h21 - Atualizado há 4 anos
Empresa da suspeita de aplicar golpes

A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (09) a “Operação Stellio” para cumprir dois mandados de busca e apreensão contra a empresária Luciana Neves de Carvalho Gil, suspeita de aplicar golpes em idosos que não sabem ler ou escrever.

Os mandados foram cumpridos na residência da suspeita, onde foram encontrados um revólver e munições pertencentes ao seu marido. Ele foi preso em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

Já o outro mandado foi cumprido na sede da empresa localizada no centro da cidade, onde foram apreendidos diversos computadores, celulares e documentos.

Conforme o delegado Luis Gonzaga da Silva Neto, a empresária realizava empréstimos para as vítimas e, em posse das informações pessoais destas pessoas, realizava outros empréstimos sem a autorização.

Após o dinheiro ser creditado nas contas bancárias das vítimas, ela entrava em contato com elas e inventava uma história qualquer para ter acesso aos valores. “Houve casos que uma vítima chegou a transferir os valores creditados em sua conta para a conta da empresária, acreditando na história contada pela suposta autora, vindo após a descobrir o golpe”, afirmou.

Ainda de acordo com o delegado, em outro caso, a empresária teria acompanhado um idoso até o caixa eletrônico do banco, vindo a realizar empréstimos bancários e sacando o dinheiro em seguida, sem que o idoso percebesse, pois este acreditava que a empresária o estava ajudando a sacar o benefício da aposentadoria.

Várias destas vítimas procuraram a referida empresária com o fim de reaver o dinheiro, oportunidade em que a empresária dava desculpas e prometia que devolveria os referidos valores o mais breve possível, mas nunca ocorria a  devolução”, afirmou o delegado.

A Polícia Civil disse que as investigações estão em trâmite em busca de provas cabíveis para conclusão do inquérito e há indícios de que outras pessoas possam ter sido vítimas da empresa e sua proprietária.

Quem já caiu no golpe deve registrar boletim de ocorrência na 2ª Delegacia de Polícia Civil de Araguaína.

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