Além da madrasta, as outras pessoas indiciadas também já foram ouvidas. Elas têm 34, 58, 71, 41, 90, 44 e 35 anos.
A Polícia Civil prendeu uma mulher, de 25 anos, suspeita de submeter as enteadas, de 11 e 15 anos, à prostituição. Outras sete pessoas também foram indiciadas por envolvimento no caso em Miranorte, na região central do Tocantins.
As investigações apontaram que os crimes ocorreram entre junho e setembro deste ano e a madrasta sempre fornecia bebida alcoólica às vítimas antes dos programas sexuais, que custavam R$ 100 ou R$ 150.
A madrasta foi presa no início de outubro, para o aprofundamento das investigações, e está recolhida na Cadeia Pública de Lajeado. Ela foi indiciada por estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição, além do fornecimento de bebida alcoólica a menores. No sábado (2/11), a justiça converteu a custódia temporária em prisão preventiva.
Após a prisão dela, a polícia identificou outras sete pessoas que se beneficiaram sexualmente da prostituição das menores, com idades de 34, 35, 41, 44, 58, 71 e até 90 anos. Todos os suspeitos já foram interrogados na delegacia e indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição de adolescente.
O inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário para devidas providências.