<span style="font-size:14px;">Pela terceira vez neste ano, milhares de brasileiros tomaram as ruas do País para protestar contra a gestão Dilma Rousseff, o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Líderes dos partidos de oposição tomaram parte nas manifestações de maneira ostensiva e engrossaram os pedidos de impeachment da presidente.<br /> <br /> As manifestações em todo o País também se transformaram em atos de apoio à Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás.<br /> <br /> Na avaliação do Palácio do Planalto, os protestos trazem preocupação ao governo porque encamparam a pauta do impeachment e escolheram Dilma e Lula como os principais alvos das críticas, sátiras e ofensas.<br /> <br /> Conforme números da PM, a quantidade de pessoas nas ruas superou a manifestação do dia 12 de abril, mas ficou abaixo da registrada em 15 de março. Neste domingo, ao menos 790 mil engrossaram os protestos em diversas cidades, contra 660 mil de abril e 1,9 milhão de março.<br /> <br /> Todos os Estados do Brasil registraram algum tipo de protesto. Em Belo Horizonte, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e candidato derrotado por Dilma em outubro do ano passado, subiu em um carro de som dos manifestantes e discursou contra o governo.<br /> <br /> <strong><u>Tocantins</u></strong></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/sos.jpg" style="width: 300px; height: 225px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" />No Tocantins, os protestos aconteceram em Palmas, Araguaína e Gurupi. Na capital, os manifestantes se reuniram na Praça dos Girassóis. A estimativa da organização é de que cerca de 1 mil pessoas estiveram no local e, segundo a Polícia Militar, o número corresponde a 600.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Vestidos com as cores da bandeira nacional, eles disseram que o governo da presidente Dilma Rousseff não representa o povo, que os políticos do PT se venderam e afundaram o país. <em>"Estamos manifestando contra a corrupção, contra o governo da Dilma e o PT"</em>, explicou a organizadora do protesto na capital, Eliz Thomaz.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Em Araguaína, no norte do Estado, cerca de 40 pessoas se reuniram pela manhã na Praça do Galo. Os manifestantes também pediram pela saída do PT e o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O grupo segurava faixas e cartazes com palavras de ordem contra o governo e o PT. <br /> <br /> Em Gurupi, a manifestação contou com cerca de 200 pessoas.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><strong><u>São Paulo e Rio de Janeiro</u></strong><br /> <br /> Em São Paulo, onde o senador tucano José Serra também participou dos atos, cerca de 350 mil manifestantes ocuparam a Avenida Paulista, segundo a PM – número também superior ao registrado em abril no mesmo local.<br /> <br /> Em frente ao Instituto Lula, a CUT organizou um ato de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Inicialmente, PMs que trabalhavam no local contabilizaram 1.500 pessoas, mais tarde em nota divulgada o órgão falou em 600 pessoas.<br /> <br /> Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre, fez projeção de mobilização de 1 milhão de pessoas em todo o País. <em>"Esperamos reunir hoje um milhão de pessoas em todo o Brasil. Nossa projeção é que seja maior que o último, mas menor que a primeira manifestação do ano.</em>"<br /> <br /> O senador José Serra (PSDB-SP) chegou por volta das 16 horas à Avenida Paulista, região central de São Paulo, e deu uma volta em torno do carro de som do movimento Vem Pra Rua. Foi muito assediado e teve o nome conclamado pelos ativistas. <em>"A manifestação é uma demonstração de impaciência. As pessoas ficam muito contentes de me ver aqui. Quase a totalidade são meus eleitores. A manifestação é pacífica, sem governo ou sindicato por trás. Nas manifestações antigas, eu me lembro, tinha governo, sindicato, patrocínio. Eu me lembro. Hoje, não tem. Não tem partido. É um imenso grau de espontaneidade"</em>, exaltou.<br /> <br /> No Rio de Janeiro, o ato começou por volta de 11h e percorreu cerca de dois quilômetros na pista junto à areia da praia da Avenida Atlântica. Um homem foi agredido e teve de deixar o local com escolta da polícia após manifestar apoio a Dilma e Lula. Na capital mineira, reunidos na Praça da Liberdade, cerca de 6 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a Polícia Militar.<br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/impeachment.jpg" style="width: 600px; height: 400px;" /><br /> O senador Aécio Neves (PSDB-MG) esteve no ato e fez um curtíssimo pronunciamento carro de som, dizendo apenas que "o Brasil despertou. Chega de corrupção. O meu partido é o Brasil". Pessoas também protestaram em frente à casa onde a presidente Dilma Rousseff morou, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/CMkQ7QdUsAA5D4S.jpg" style="width: 599px; height: 313px;" /></span><br /> <br />