Segundo o MPE, análise minuciosa de processos detectou fortes indícios de improbidade.
A prefeitura de Palmas, empresários e vários artistas evangélicos nacionais são investigados em quatro inquéritos instaurados pelo Ministério Público Estadual (MPE) para apurar possíveis irregularidades no tradicional evento Palmas Capital da Fé, edição de 2015.
Em outubro de 2018, o MPE já havia instaurado seis inquéritos para investigar as contratações de shows para o evento no ano de 2016.
Na época, diversos artistas nacionais foram notificados para comprovar através de documentos os valores efetivamente recebidos da Prefeitura de Palmas.
O Ministério Público afirmou que as investigações de 2016 ainda continuam, porém a repetição de possíveis indícios de irregularidades já constatados naquele ano levaram o MPE a instaurar os novos inquéritos.
O MPE disse ainda que uma análise minuciosa de processos administrativos detectou inúmeros indícios fortes de prática de atos de improbidade administrativa que causaram prejuízos aos cofres públicos da Capital.
Um dos principais focos das investigações recai sobre a possível ilegalidade na contratação de shows intermediados pela empresa Amanda Jorge da Silva, que foi contratada sem licitação pela Agência Municipal de Turismo da capital.
Entre os investigados estão os cantores Davi Sacer, Cassiane, Thales Roberto, Fernandinho e Anderson Freire. O MPE requisitou à empresa a comprovação do valor pago aos artistas pelas apresentações.