Fornecimento irregular

Medicamentos para doença de Parkinson estão em falta no sistema público de saúde

Alerta é da Associação Brasil Parkinson (ABP).

Por Redação
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25/04/2022 15h15 - Atualizado há 1 ano
Estima-se que 200 mil brasileiros tenham a doença de Parkinson no Brasil.

A Associação Brasil Parkinson (ABP) informa que alguns medicamentos estão em falta na rede pública de saúde, como o Prolopa HBS, Mesilato de Rasagilina e o Entacapona, comprometendo o tratamento de milhares de portadores da Doença de Parkinson em todo o país. Hoje, estima-se que 200 mil brasileiros tenham a doença.

A falta de medicamento já acontece há algum tempo e a ABP fez reuniões com as autoridades para demonstrar a preocupação com o atendimento aos pacientes. Sabemos que há essas medicações nas farmácias, então não é problema de fornecimento dos laboratórios. Temos até portadores da Doença de Parkinson enviando carta aberta cobrando uma posição. Abril, no mês da conscientização da doença, precisamos falar dos sintomas, do diagnóstico precoce e cobrar pela falta de medicamentos”, explica Dra Érica Tardelli, presidente da ABP.

Eliane Carreira Cavalcante, paciente da Associação Brasil Parkinson, enviou carta às autoridades de saúde em 10 de abril, cobrando a normalização do fornecimento dos medicamentos.

O impacto que essa falta pode causar na vida do paciente de Parkinson é subjetivo, mas pode ocorrer desde uma piora da qualidade de vida, até mesmo ao aparecimento de sequelas temporárias ou mesmo sequelas definitivas que podem mudar a vida da pessoa, como a perda dos movimentos, parar de andar e até parar de comer. Ficamos sem combustível gerando um aumento significativo no quadro de dependência motora. Importante destacar, que além do Levodopa, principal medicamento do Parkinsoniano, são também necessários outros medicamentos que precisam ser associados a este para que possam intensificar os efeitos no organismo, ou seja, todos são imprescindíveis para nossa vida, quais sejam:  Pramipexol; Amantadina; Bromocriptina; Entacapona; Selegilina; Tolcapona e Triexifenidil, entre outros. É preciso dar atenção a esta necessidade.”, destaca em carta às autoridades.

O aumento da Doença de Parkinson está associado a fatores externos como poluição, agrotóxico e solventes. Por isso, a informação é importante para identificar os sintomas, que ajudam no diagnóstico precoce e podem aparecer até 15 anos antes da manifestação do Parkinson.

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