Geovane Venâncio disse que está 10 meses sem receber salário, além de férias, horas extras e 13°.
Em representação feita ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), o segundo secretário do PHS no Tocantins, Geovane Venâncio da Silva, disse que o governador Mauro Carlesse deixou o partido 'largado às traças' e cobrou dívida salarial de quase R$ 70 mil.
Carlesse é o atual presidente do partido no Tocantins, mas não deve permanecer na legenda. O PHS ainda poderá ser incorporado por outro partido devido a atual cláusula de barreira.
Geovane Venâncio disse também que Carlesse realizou diversos recebimentos e pagamentos a terceiros, mas se recusou a prestar contas ao diretório, "deixando o partido às traças e com um nome ruim na praça devido à inadimplência". A representação tem data de 02 de janeiro e é assinado pela advogada Eulerlene Angelim Gomes.
A representação afirma ainda que Geovane Venânicio foi deixado em "situação de miséria", sem receber salário, e só não passou fome porque recorreu a ajuda de amigos.
As dívidas, inclusive, resultaram no fechamento do diretório do partido em Palmas. A proprietária pediu a desocupação do imóvel por conta de dois meses de aluguel atrasado.
Além do aluguel, Carlesse teria deixado de pagar as contas de energia elétrica, água, internet e alimentação. "O presidente do partido também jamais honrou em dias o pagamento dos aluguéis, sendo que pagou o aluguel até o mês de junho de 2018, daí para frente abandonou o partido”, diz trecho da representação.
Em virtude das dívidas, o nome do partido foi inserido no Serasa e Cartório de Protesto.
DÍVIDAS COBRADAS
Segundo o secretário do partido, os salários atrasados referem-se aos meses de março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2018, totalizando o montante de R$ 50 mil.
Horas extras de R$ 5 mil.
13º salário proporcional, no valor R$ 4.170,00.
Férias proporcionais, no valor de R$ 4.170,00.
FGTS no montante de R$ 5,5 mil.