A prisão do pastor e cabo aposentado Nelcivan Costa Feitosa completou sete dias nesta quinta-feira (30). Ele está recolhido numa cela do 1º Batalhão da Polícia Militar, em Palmas.

Nelcivan foi preso preventivamente por autorização da Justiça Militar em razão de críticas supostamente ofensivas dirigidas ao Comandante-Geral da corporação, coronel Jaizon Veras Barbosa, que foram entendidas como insubordinação. O pedido de prisão foi feito pela própria PM.

Depois da prisão, no dia 23 deste mês, muitos internautas criticaram a medida e já houve até manifestação de amigos, familiares e simpatizantes em prol da liberdade do pastor, no entanto, não há previsão para isso ocorrer. O processo judicial está sob sigilo. 

A defesa do pastor entrou com habeas corpus no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ), mas ainda não obteve sucesso. 

Antes da prisão, a defesa também chegou a protocolar dois habeas corpus preventivos, nos dias 13 e 14 de maio, mas não houve até agora nenhum despacho sequer do juiz militar.  

Nelcivan ganhou notoriedade ao fazer duras críticas a figuras políticas importantes do Estado e ao dar voz às reclamações de moradores através de um movimento que batizou como 'Patrulha desmancha quadrilha'.