Brasil

Servidora pública perde R$ 65 mil em golpe do Pix e tem sonho da casa própria frustrado

Ela diz que viu mais de 13 transações com nomes de pessoas diferentes.

Por Redação 7.471
Comentários (0)

27/05/2021 10h57 - Atualizado há 2 anos
Dinheiro seria usado para dar entrada na casa própria, conta servidora pública

A servidora pública Viviane Honorato, de 30 anos, afirma que o saldo da sua conta bancária passou de R$ 65 mil para apenas R$ 0,58, após ser vítima do “Golpe do PIX”, em Luziânia, no entorno do Distrito Federal.

A mulher conta que se cadastrou no serviço bancário, que realiza transferências e pagamentos de forma digital, há menos de um mês e não imagina como o crime aconteceu.

“A gente fica apreensiva, não sabe como eles estão fazendo esses golpes, eu estava com planos de comprar uma casa e preciso ser ressarcida”, diz a mulher.

A servidora relata que deu falta do dinheiro no último dia 18 de maio. Ao conferir o extrato, ela diz que viu mais de 13 transações com nomes de pessoas diferentes e desconhecidas, entre transferências e boletos.

Viviane pontua que liga na ouvidoria do banco pelo menos uma vez por dia para ter mais informações sobre o que aconteceu com o dinheiro dela, mas alega que, até esta quarta-feira (26), a instituição diz que o caso está sendo analisado.

Em nota, o Banco Pan informou que está em contato com Viviane para prestar todos esclarecimentos necessários e solucionar o caso. A instituição, no entanto, não falou sobre como o golpe foi realizado nem forneceu informações sobre a investigação.

O delegado titular do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, Carlos Alfama, informa que a vítima será intimada, nesta quinta-feira (27), para prestar depoimento em uma data a ser definida. De acordo com o investigador, o modo que o crime foi feito é inédito no município, pois a servidora diz que não teve o celular clonado ou forneceu dados pessoais a terceiros.

“É um caso que chama atenção, porque foge da regra de fraudes do meio virtual. O acesso de terceiros às contas é comum, feito através de vírus de computador, por exemplo, mas nesse caso específico foi algo novo”, afirma o delegado.

O titular da Gepatri diz que é cedo para divulgar hipóteses de como o crime aconteceu. Ele afirma que o depoimento de Viviane vai facilitar o prosseguimento do inquérito e o início das diligências.

As informações são do G1 GO. 

Saldo na conta da servidora

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.