Tocantins

Servidores envolvidos nos ataques em Brasília são ouvidos pela CGE-TO e podem ser demitidos

Audiências fazem parte das investigações preliminares.

Por Redação 940
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01/02/2023 18h00 - Atualizado há 1 ano
Imagem mostra ataque em Brasília

A Controladoria-Geral do Estado do Tocantins (CGE-TO) deu início, nesta quarta-feira (01/02), às audiências de instrução da investigação preliminar para apurar a suposta participação de servidores públicos estaduais nos atos violentos ocorridos em Brasília (DF) no dia 08 de janeiro.

Quatro investigados foram ouvidos nesta quarta-feira. Outros dois passarão pela escuta nesta quinta-feira (02). No dia 7, ocorrerão mais duas audiências dedicadas a ouvir duas testemunhas. Com isso, inicialmente, totalizam-se seis investigados e duas testemunhas submetidas às audiências.                  

O corregedor-geral, Luciano Alves Ribeiro Filho, explica a importância das audiências para o esclarecimento dos acontecimentos. “Nessa fase, os investigados têm a possibilidade de apresentar sua versão dos fatos, com todas as suas circunstâncias. Isso auxilia a Corregedoria-Geral na verificação da efetiva ocorrência de infração disciplinar”, disse.

O gestor da CGE-TO, Senivan Almeida de Arruda, reforça que, desde a ocorrência dos atos de invasão e depredação das repartições públicas, o Governo do Tocantins está trabalhando de forma efetiva para apurar as responsabilidades dos supostos envolvidos.

O governador Wanderlei Barbosa determinou o máximo de empenho e critério na averiguação da eventual participação de servidoras ou servidores estaduais, e a Corregedoria-Geral está atuando com agilidade para dar respostas à sociedade o quanto antes", completou.

O secretário-chefe ainda reforçou que casos dessa natureza, quando confirmados, podem levar à demissão e a outras penalidades em esferas judiciais.   

Portaria

A investigação foi formalizada por meio da portaria nº 01/2023, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 09 de janeiro.

O documento destaca os potenciais reflexos disciplinares de suposta participação de servidores públicos do Poder Executivo Estadual nos atos criminosos contra o estado democrático de direito e suas instituições.  

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