'Operação Legalidade'

Sindicato aponta retaliação, assédio moral e pede anulação do ato de remoção de policiais penais

Remoção foi publicada no DOE desta quinta, dia 13.

Por Redação 905
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14/07/2023 15h57 - Atualizado há 9 meses
Diretores do Sindipen, Aline e Renne.

O Sindicato da Polícia Penal do Tocantins (Sindippen) encaminhou ofício ao Governo do Estado solicitando a anulação do ato de remoção de vários policiais penais. A lista foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 13 de julho de 2023. 

O presidente do sindicato, Wilton Angelis, disse que recebeu diversas denúncias de perseguição e assédio moral após a deflagração da 'Operação Legalidade', que visa cobrar melhorias para a categoria dos policiais penais.

É direito do servidor reivindicar melhorias. Muitos policiais denunciaram o assédio após se mostrarem favoráveis à continuidade da operação, e em razão do excesso preocupante da prática reiterada de assédio moral contra os policiais penais praticada pelos gestores, queremos que o ato seja anulado. Não vamos aceitar essa situação”, afirmou.

Conforme as portarias publicadas no Diário Oficial, algumas remoções teriam sido a pedido dos próprios servidores e outras, "por necessidade de serviço".

Um dos problemas apontados pela Polícia Penal é a falta de efetivo nas unidades prisionais do Estado. "Tratamos como evidente a falta de efetivo. Por isso, solicitamos que a superintendência realize, no primeiro momento, a chamada dos servidores cedidos a outros órgãos, depois promova o denominado concurso de remoção interna para alistamento voluntário, de forma democrática, para não ferir a liberdade do servidor e, como ato final, caso não supra as necessidades, a remoção de servidores dentro da própria Secretaria de Cidadania e Justiça”, sugere o sindicato.

Por fim, o sindicato afirmou ser preocupante em todo o país a crescente prática de assédio moral nas carreiras policiais. "O Sindicato da Polícia Penal do Tocantins busca retratação e anulação do ato, além disso, iniciou campanha informativa em suas redes sociais sobre a prática abusiva desse ato que causa doenças mentais, desestabiliza o serviço de modo geral e é nociva ao trabalho policial, de forma perigosa", finaliza.

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