'Operação Legalidade'

Governo aciona Justiça contra mobilização da Polícia Penal e debate impasse com Defensoria Pública

Familiares de presos estão com dificuldade em fazer visitas nas unidades prisionais.

Por Redação 908
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14/07/2023 16h02 - Atualizado há 9 meses
Reunião com representantes da Defensoria Públilca, PGE e SECIJU.

A convite da Defensoria Pública do Tocantins (DPE-TO), o secretário de Estado da Cidadania e Justiça, Deusiano Amorim, e o procurador-geral do Estado, Kledson de Moura, estiveram na sede da instituição, em Palmas, nesta sexta-feira (14/7).

Na pauta, a atual situação do sistema prisional no Tocantins, especialmente sobre a dificuldade de visitas aos presos diante da 'Operação Legalidade' deflagrada por policiais penais que atuam nas unidades prisionais.

O Estado apresentou medidas que já foram adotadas para sanar o entrave às visitas de familiares, principalmente na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas. Entre essas medidas está uma ação proposta à Justiça pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que seja considerado ilegal o movimento dos agentes que atuam nas unidades prisionais. A ação foi ajuizada nesta quinta-feira (13/7), e aguarda apreciação, conforme informações da PGE.

Outra medida anunciada durante a reunião foi o aumento de 85% nos valores pagos para o plantão de servidores das unidades prisionais, bem como a revogação de cessões de servidores da Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) a outros órgãos.

Durante a reunião, os membros da Defensoria Pública que atuam na execução penal também expuseram as situações que encontram nas unidades prisionais durante vistorias e inspeções. Eles também reforçaram a necessidade de retomada imediata dos atendimentos médicos, jurídicos, visitas sociais e demais serviços suspensos no movimento da categoria dos servidores.

A reunião foi conduzida pelo subdefensor público-geral do Estado, Danilo Frasseto Michelini, juntamente com o coordenador do Núcleo Especializado de Assistência e Defesa ao Preso (Nadep), defensor público Adir Pereira Sobrinho; membros da Instituição que atuam a execução penal, a defensora pública Napociani Pereira Póvoa e o defensor público Fabrício Silva Brito; e equipes técnicas do Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NDDH).

Para o Subdefensor Público-Geral, o encontro foi relevante para a atuação extrajudicial da Defensoria Pública com o apoio do Estado a fim de que pessoas presas tenham seus direitos garantidos.

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