Normas do CNJ

Sinpol aponta cerceamento de defesa no caso de policiais civis presos pela Polícia Federal

Audiência foi remarcada para os advogados acompanharem os agentes.

Por Conteúdo AF Notícias 669
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24/06/2022 09h14 - Atualizado há 1 ano
Representantes do Sinpol e advogados dos policiais civis.

O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO)  afirmou que as normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram desrespeitadas durante a operação da Polícia Federal deflagrada na última quarta-feira (22/6) quando foram presos cinco policiais, investigados por suposta formação de um grupo de extermínio dentro da Denarc de Palmas.

De acordo com o sindicato, os policiais sequer tiveram chance de ter contato com seus advogados durante a operação, o que configura a prática de cerceamento de defesa. 

Segundo o Sinpol, a audiência de custódia também feriu o preceito do CNJ que determina a presença dos investigados durante sua realização, motivos que fundamentaram a redesignação da audiência em questão para esta sexta-feira (24), às 15h. 

A presidente do sindicato, Suzi Francisca, acompanhada dos advogados da entidade, reivindicou a observância de princípios basilares no que tange ao direito dos policiais investigados. 

“Esta entidade reafirma seu papel defensor do Policial Civil, exaltando sua conduta  de garantidor da justiça e da cidadania, e tem a confiança na elucidação dos fatos mediante a aplicação da Justiça”, declarou o sindicato.

“Esta categoria não se dobra a tentativas de exposição vexatória ou a insinuações falaciosas e pejorativas e atualizará todas as informações pertinentes ao processo, bem como o respaldo jurídico e o trabalho pela preservação da integridade física e moral exercida para com seus filiados e familiares”, finalizou a presidente do sindicato em nota.

 

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