Audiência foi remarcada para os advogados acompanharem os agentes.
O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) afirmou que as normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram desrespeitadas durante a operação da Polícia Federal deflagrada na última quarta-feira (22/6) quando foram presos cinco policiais, investigados por suposta formação de um grupo de extermínio dentro da Denarc de Palmas.
De acordo com o sindicato, os policiais sequer tiveram chance de ter contato com seus advogados durante a operação, o que configura a prática de cerceamento de defesa.
Segundo o Sinpol, a audiência de custódia também feriu o preceito do CNJ que determina a presença dos investigados durante sua realização, motivos que fundamentaram a redesignação da audiência em questão para esta sexta-feira (24), às 15h.
A presidente do sindicato, Suzi Francisca, acompanhada dos advogados da entidade, reivindicou a observância de princípios basilares no que tange ao direito dos policiais investigados.
“Esta entidade reafirma seu papel defensor do Policial Civil, exaltando sua conduta de garantidor da justiça e da cidadania, e tem a confiança na elucidação dos fatos mediante a aplicação da Justiça”, declarou o sindicato.
“Esta categoria não se dobra a tentativas de exposição vexatória ou a insinuações falaciosas e pejorativas e atualizará todas as informações pertinentes ao processo, bem como o respaldo jurídico e o trabalho pela preservação da integridade física e moral exercida para com seus filiados e familiares”, finalizou a presidente do sindicato em nota.