Funcionalismo público

Sisepe diz que jornada de 8h vai gerar 'transtorno' ao servidor, comércio e cidadão

O Sisepe disse que o governador Carlesse não considerou a economia e revogou a jornada reduzida.

Por Redação 1.998
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02/01/2019 14h02 - Atualizado há 5 anos
Cleiton Pinheiro, presidente do Sisepe-TO

O funcionalismo público do Tocantins voltou a trabalhar as 8 horas diárias nesta quarta-feira (2), no horário das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Desde o início de maio do ano passado, a jornada era de 6 horas, apenas das 8 às 14 horas.  

Nesse período, conforme o Sisepe, a economia foi de mais de R$ 16 milhões - média de R$ 2 milhões por mês.

O Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) disse que essa economia que chega a 18% com água, energia elétrica, diárias, passagens, telefone, combustível, material de expediente e consumo, e manutenções com veículos e demais gastos com os órgãos públicos, são recursos que podem ser revertidos para áreas importantes.

O Sisepe disse que o governador Carlesse não considerou a economia e revogou a jornada reduzida apesar dos argumentos sobre os benefícios para o Estado.

"Vejo que R$ 2 milhões de economia por mês é um valor expressivo na atual situação financeira que o próprio governo do Estado disse que o Executivo está, sem fluxo de caixa”, avalia Cleiton Pinheiro. 

O Sisepe-TO disse ainda que não recebeu nenhuma reclamação por parte dos usuários nos oito meses que a jornada de 6 horas esteve em vigor. Pelo contrário, o sindicato disse que viu servidores mais satisfeitos, mais produtivos e com mais tempo para estarem com seus familiares e inclusive consumir no comércio.

"Essa mudança gerará um transtorno para os servidores, comércio e cidadão que já estavam adaptados com o funcionamento do governo do Estado de 8 às 14 horas. O antigo horário atende melhor o funcionário da iniciativa privada que tinha a possibilidade de usar seu horário de almoço para buscar os servidos do Estado, mas com a jornada de 8 horas os órgãos estão fechados de 12 às 14 horas", argumenta Pinheiro.

O sindicato disse que solicitará uma audiência com o governador Carlesse para tratar novamente do assunto.

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