Na Justiça

Sisepe processa gestão de Wanderlei para cobrar juros e correção sobre data-base e passivos

Ação tem potencial de beneficiar cerca de 22 mil servidores.

Por Redação 1.806
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15/02/2023 08h23 - Atualizado há 1 ano
Governador Wanderlei Barbosa reconheceu os passivos devidos aos servidores

O Sindicatos do Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe-TO) ingressou com uma ação civil pública para que o Estado, sob a gestão do governador Wanderlei Barbosa (Repu), realize o pagamento de atualização monetária e juros de mora sobre as data-base e progressões funcionais reconhecidas através do parcelamento administrativo feito pelo próprio governo.

A ação foi protocolada, nesta terça-feira (14/2), e tramita sob o número 0005637-60.2023.8.27.2729 na 2ª Vara da Fazenda Pública de Palmas.

Conforme estimativa do Sisepe, a ação tem potencial de beneficiar cerca de 22 mil servidores efetivos do Quadro Geral. 

Além da atualização monetária e juros sobre os passivos, o sindicato pede o cancelamento da eficácia do art. 3º da Lei Estadual nº 3.901/2022, que suspendeu a concessão de qualquer progressão funcional cujos requisitos foram implementados após o ano de 2019 pelo servidor.

Essa lei ainda deixou a cargo do governo a possibilidade de alteração do calendário de pagamentos dos passivos, fato que também é combatido na ação coletiva proposta.

Atualizações da data-base e progressões reconhecidas e pagas em atraso

Conforme o Sisepe, apesar de o Estado reconhecer direitos pretéritos dos servidores públicos estaduais, sequer houve a correção de valores que deveriam ter sido a muito tempo pagos ao servidor. Essa reposição inflacionária visa preservar o valor da moeda. Isso porque, sem ela, montantes que deveriam ter sido pagos em 2015 não correspondem mais ao mesmo valor de hoje, evidenciando lesão a direitos dos servidores estaduais.

Por isso, o Sisepe está agora na Justiça para defender os direitos do funcionalismo. “Nós estamos na briga para defender nossos filiados. O servidor amargou um prejuízo bem grande com o atraso das progressões e datas-bases e quando recebe ainda vem sem correção. Nos restou ir à Justiça”, destacou o diretor de Comunicação e Relações Institucionais do sindicato, Gebson Alves Reis.

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