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TJ quer extinguir cargos de escrivão e oficial de justiça no Tocantins; sindicato repudia

Apesar da extinção dos cargos, o TJ garante que os atuais servidores vão usufruir todos os direitos do cargo até vacância.

Por Redação 8.894
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23/11/2018 15h06 - Atualizado há 5 anos
Tribunal de Justiça do Tocantins

O Tribunal de Justiça do Tocantins pretende extinguir os cargos de escrivão e oficial de justiça no Tocantins, além de transformar a função de juiz substituo em juiz auxiliar em Palmas e Araguaína.

Apesar da extinção dos cargos, o TJ garante que os atuais servidores vão usufruir todos os direitos do cargo até eventual vacância.

O órgão também quer elevar a Comarca de Augustinópolis para Terceira Entrância e criar mais uma Vara Cível na Comarca de Paraíso. Conforme o TJ, essas últimas alterações “servirão para continuar as necessárias e indispensáveis adequações, especialmente frente à crescente demanda e à falta de material, especialmente humano”.

As mudanças constam em um projeto que altera a Lei Orgânica do Poder Judiciário do Estado do Tocantins, a de nº 10, de 11 de janeiro de 1996.

Conforme o projeto, o escrivão desempenha na realidade as atribuições de chefe do cartório, que é nominado pelo Código de Processo Civil de Chefe de Secretaria. O TJ diz que o servidor até exerce chefia de sub-unidade administrativa, mas não um cargo comissionado, o que representa um “descompasso com a realidade”.

Já sobre os oficiais de justiça, o TJ diz que suas atribuições foram reduzidas em razão do processo eletrônico, o e-Proc, e as comunicações se fazem, via de regra, pelo sistema online ou pelos correios.

SINDOJUSTO REPUDIA

A proposta de extinção dos cargos não agradou o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Tocantins (Sindojusto). Em nota, a entidade repudiou o projeto e disse que nunca foi comunicada em relação à proposta.

O Sindojusto destaca ainda que, diferente da justificativa apresentada pelo Tribunal de Justiça, o trabalho dos oficiais de justiça não se restringe a inserir certidões no sistema do judiciário”, afirmou.

Conforme o Sindojusto, o uso do e-Proc triplicou o trabalho dos oficiais de justiça.

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