MPTO e SSP

Tocantins debate fluxo de dados sobre pessoas desaparecidas; quase 90 ossadas estão no IML

Objetivo é agilizar a busca e identificação de pessoas desaparecidas.

Por Redação
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07/10/2022 09h59 - Atualizado há 1 ano
Reunião com membros do MPTO, SSP e IML

Uma reunião foi realizada pelo Ministério público do Tocantins (MPTO) com órgãos da Segurança Pública que atuam com a pauta do desaparecimento de pessoas no Estado visando alinhar estratégias para a alimentação contínua do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid).

O objetivo é agilizar a busca e identificação de pessoas desaparecidas, por meio de um fluxo constante de troca de informações entre as instituições. 

No encontro realizado nesta quinta-feira (6), e conduzido pela promotora de Justiça Isabelle Figueiredo, responsável pelo Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid) do MPTO, foi destacada a importância do trabalho conjunto entre as instituições e anunciado o lançamento de uma cartilha sobre o tema no próximo mês. 

POLINTER

O delegado da delegacia de Polícia Interestadual, Captura e Desaparecidos de Palmas (Polinter), Luciano Barbosa de Souza, pontuou que é necessário uma melhor integração entre a Polinter e as demais delegacias com a Polícia Militar. Segundo ele, melhorar essa comunicação ainda é um desafio para as delegacias e há muitos relatos de desaparecimento que não chegam à Polinter e, consequentemente, ao sistema nacional de pessoas desaparecidas. 

São dados que devem ser checados, por exemplo, com informações de ossadas e corpos não identificados que chegam ao Instituto de Medicina Legal do Tocantins (IML/TO). 

As diversas áreas forenses do IML relataram o funcionamento do cadastro de dados e informações sobre os familiares de desaparecidos e sobre corpos e pessoas vivas não identificadas. Falaram de como e quais sistemas são alimentados e também das carências e dificuldades do órgão. 

OSSADAS NO IML

Um dos números informados é a existência atual de 86 ossadas acondicionadas no IML. O material deve passar por procedimentos da área de genética, odontologia legal e identificação antropológica que permitem, por exemplo, que seja realizado um retrato aproximado de como seria aquela pessoa a partir do crânio encontrado. Todos esses dados devem ser adicionados ao Sinalid. 

Também foram debatidos assuntos relacionados aos fluxos da área de papiloscopia, de alimentação de cadastro biométrico e do  encaminhamento de corpos do interior para o IML da capital, que possui uma estrutura mais completa.

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