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Tocantins ocupa 2º lugar no ranking de casos de hanseníase: 'problema sério de saúde pública'

Já foram contabilizados mais de 400 diagnósticos somente neste ano.

Por Redação
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25/10/2022 11h34 - Atualizado há 1 ano
Encontro com representantes de 48 cidades tocantinenses que não detectaram nenhum caso

A Secretaria da Saúde do Tocantins (SES) promoveu nesta terça-feira (25), uma reunião com 48 cidades tocantinenses sobre a importância da vigilância contra a Hanseníase. O objetivo é traçar novas metas e orientar os municípios ‘silenciosos’, ou seja, aqueles que não notificaram nenhum caso da doença em 2022.

O encontro, organizado pela Coordenação Estadual da Hanseníase, faz parte da programação semanal da Campanha do Dia Estadual de Luta Contra a Hanseníase, comemorada na última sexta-feira do mês de outubro (28).

O Estado do Tocantins é considerado hiperendêmico (níveis altos e persistentes de ocorrência da doença), conforme os parâmetros do Ministério da Saúde (MS), e ocupa o 2º lugar no ranking nacional de maior número de casos notificados da doença. Em 2021, o Tocantins registrou 756 casos de Hanseníase, já em 2022, foram contabilizados 414 novos diagnósticos.

“Estes municípios participantes não notificaram nenhum caso novo de Hanseníase até hoje, 25 de outubro de 2022, portanto, o objetivo deste encontro é sensibilizar estes gestores quanto à necessidade de desenvolver ações estratégicas voltadas para busca ativa destes pacientes com hanseníase que estão, no momento, invisíveis. Se temos um Estado hiperendêmico, se o meu município está rodeado de casos, e o meu não tem, algo está errado”, explicou a coordenadora da área técnica da Hanseníase, da SES-TO, Regina Maria Figueiredo Garcia Teixeira.

Segundo a Superintendente de Vigilância em Saúde, da SES-TO, Perciliana Bezerra, “este é o momento para buscarmos soluções para a mudança de comportamento para o enfrentamento da Hanseníase no nosso Estado. A detecção significa que estamos fazendo um bom trabalho. Precisamos trabalhar e buscar estratégias para mobilizar as equipes, especialmente os agentes de saúde comunitários, com olhares diferenciados. A Hanseníase é um problema sério de saúde pública no Tocantins, e precisamos mudar essa realidade”, finalizou.

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