Saúde

Tocantins recebe mais de R$ 1,5 milhão do Governo Federal para zerar fila de espera por cirurgias

Próximos repasses vão ocorrer ao longo do ano, conforme planejamento e demanda.

Por Redação
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16/05/2023 08h46 - Atualizado há 11 meses
Realização de cirurgia

Até o momento, 19 estados receberam recursos do Ministério da Saúde para reduzir a fila de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre eles, está o estado de Tocantins.

Lançado em fevereiro deste ano, o Programa Nacional de Redução das Filas (PNRF) iniciou os repasses logo em março. O investimento total em 2023 será de R$ 600 milhões. Os primeiros recursos encaminhados - cerca de R$ 200 milhões, um terço do total - serão destinados para cirurgias eletivas.

Somente para o Tocantins, R$ 1.507.013,68 já foi investido. Os próximos repasses vão ocorrer ao longo do ano, conforme planejamento e demanda dos estados.

Entre os estados que já aderiram ao PNRF, a fila de cirurgias eletivas do sistema público de saúde chega a 679 mil procedimentos, segundo dados dos planos aprovados e enviados ao Ministério da Saúde. No Tocantins, a fila soma 4.199 procedimentos. Conforme o recebimento de novos planos estaduais, o número de filas pode sofrer alteração.

Cada estado estabeleceu as cirurgias prioritárias, de acordo com a realidade local. Com os recursos liberados, as secretarias de saúde estaduais e municipais poderão realizar mais de 277 mil cirurgias dessa fila. No Tocantins, 100% da fila poderá ser atendida.

O programa do Governo Federal também prevê estratégias para garantir equipes cirúrgicas completas e melhorar o fluxo de atendimento em todo o Brasil. O Ministério da Saúde aguarda análise e elaboração do plano das demais unidades federativas.

Como funciona

O Plano Estadual de Redução das Filas deve ser elaborado pelos estados, por meio do formulário eletrônico disponível no Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS) e enviado ao Ministério da Saúde para análise e aprovação.

O estado, em comum acordo com os municípios, deverá redigir o plano conforme a realidade local, além de considerar a diversidade das necessidades de acesso da população.

Quando o plano estadual for aprovado e a portaria for publicada no Diário Oficial da União, o repasse será liberado com o valor previsto para estados e municípios.

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