Boa ação!

Trote solidário realizado por universitários arrecada livros para prisão feminina em Palmas

Livros vão auxiliar na remissão das penas das detentas.

Por Redação
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22/05/2024 17h05 - Atualizado há 1 mês
Gêneros literários diversos compõem o acervo que será ampliado com as doações

Notícias do Tocantins - A Unidade Penal Feminina (UPF) de Palmas recebeu, nesta quarta-feira (22), livros e kits de higiene pessoal, que foram doados por meio de uma mobilização do curso de direito da Faculdade Serra do Carmo (Fasec).

A iniciativa promove a reinserção social através do incentivo à leitura, que, além de levar mais conhecimentos às internas, também gera a remição da pena, conforme a quantidade de livros lidos pelas custodiadas que participam do Projeto ‘Ler para Libertar’.

A doação foi consolidada por meio do trote solidário, que foi realizado com os primeiros períodos de todas as graduações da faculdade. Além de obter as doações dos livros e itens de higiene, também momentos de falas sobre o papel da mulher na sociedade e os espaços ocupados pelo gênero feminino.

Gratidão

No evento de doação, a chefe da UPF, Diany Leite, agradeceu os estudantes pela iniciativa, que, segundo ela, evidencia também a necessidade e impulso intelectual às mulheres privadas de liberdade.

“Eu acho que é extremamente importante vocês estarem aqui hoje, porque vocês demonstram a preocupação que a sociedade inteira deveria ter. Nós, como servidoras compromissadas com o nosso trabalho, temos também dentro dessa responsabilidade a missão de dar dignidade, cidadania, tendo em vista que essas mulheres estão aqui de passagem. Então precisamos trazer também essas preocupações, não só nas questões básicas de saúde, mas também alimentá-las intelectualmente é de extrema importância”, disse.

O professor do curso de direito da Fasec, Bruno Leite, esteve acompanhado por estudantes que participaram da ação. Ele destacou que o trote solidário busca promover uma mudança de consciência aos universitários.

“Os livros aqui, todos esses kits de higiene que trouxemos, eles são só a parte material da coisa. Mas para além disso, é uma mudança de consciência, de mentalidade que a gente precisa ter fundamentalmente na nossa sociedade. Nós acreditamos na Justiça e que podemos construir uma sociedade melhor, mais justa, igualitária, e estamos dispostos a trabalhar para poder fazer isso. A gente também ressignificou não só a questão do trote, mas também trouxemos essa conscientização para os alunos sobre as condições que as mulheres vivem no sistema penitenciário, então a pessoa encarcerada ainda tem seus direitos. Estamos aqui trabalhando para construir junto com os futuros operadores do direito, esses alicerces”, comentou o docente.

Os estudantes mobilizaram para realizar das doações
Custodiadas da unidade obtém remição de penal por meio da leitura

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