Nesta quinta-feira (17), foi realizado no setor de hemodinâmica do Hospital Unimed Palmas o primeiro procedimento de ultrassom intracoronário no Tocantins. O procedimento é uma ferramenta de grande importância diagnóstica e terapêutica na cardiologia intervencionista.

Com o ultrassom intracoronário, o especialista consegue visualizar o interior das artérias do coração durante o procedimento de cateterismo cardíaco, com imagens precisas que podem revelar doenças silenciosas e lesões ambíguas.

O ultrassom também auxilia no implante de stent coronário (pequeno e expansível tubo utilizado para restaurar o fluxo sanguíneo na artéria coronária e trazerem um ritmo quase normal) durante uma angioplastia (procedimento médico minimamente invasivo para desobstrução das artérias coronárias, restabelecendo a passagem normal do sangue).

Os especialistas que realizaram o primeiro procedimento de ultrassom intracoronário no Tocantins foram os médicos titulados na área Drs. Andrés G. Sánchez e Ibsen S. Trindade. Sabendo da relevância do ultrassom intracoronário, o IntervCenter disponibiliza este procedimento em seus serviços de imagem em cardiologia intervencionista para realizar diagnósticos e tratamentos ainda mais precisos.

O Estado do Tocantins já conta com procedimentos de alta complexidade nas áreas de cardiologia intervencionista, cirurgia endovascular, arritmologia e neurologia.

Com equipamentos modernos, de última geração, instalados há poucos meses, o setor de hemodinâmica do Hospital Unimed Palmas, por meio do IntervCenter, busca trazer o que há de melhor no mundo em termos de intervencão percutânea minimamente invasiva. Além de ter uma equipe altamente qualificada, que possui grande experiência na área de hemodinâmica e já realizou mais de 25 mil procedimentos de alta complexidade cardiovascular no Estado.

Sobre o ultrassom intracoronário

É realizado por meio de um pequeno transdutor inserido na ponta de um catéter, o qual possui diâmetro de 0,87 milímetros, frequência de 40 MHz e resolução axial de 38 mícrons, ou seja, 0,038 milímetros. Isto permite visualizar o interior da artéria em três dimensões, com alta resolução, semelhante à visão real.