Uma pesquisa realizada pelo Procon Tocantins e divulgada na última quinta-feira (14) sobre o comparativo de preços nos seis maiores estabelecimentos de Palmas constatou uma variação de preços de até 376% em um único produto. A variação maior foi encontrada no caso do giz de cera que em um local custava R$ 1,31 e foi encontrado até a R$ 6,24. A pesquisa foi realizada de 07 a 12 de janeiro. De acordo com o Procon, os campeões na diferença de preços observados na pesquisa foram, além dos já citados, a caneta esfereográfica vista de R$ 0,79 a R$ 2,72, com variação de 244,30%. A cola em bastão com o menor preço encontrado custa R$ 2,24 e o mais caro R$ 6,56, com variação de 192,86%. Outro item de destaque na variação foi o caderno brochurão linha mais lisa, que pôde ser encontrado em um estabelecimento com o preço de R$ 4,40 e em outro a R$15,00 numa variação de 240,91%. Na pesquisa, foram listados itens essenciais para os estudantes como canetas hidrográficas, apontadores, borrachas, cadernos, colas em bastão e líquida, giz de cera, lápis preto e lapiseiras, marca texto e massas de modelar, réguas, tesouras, corretivos, papel, pincel, tinta. O gerente de Fiscalização do Procon Tocantins, Magno Pinto, lembra que, além de consultar a pesquisa de preço, é preciso verificar quais os materiais de uso coletivo que não podem ser exigidos do aluno, conforme a Lei 12.886/2013, que proíbe a exigência de itens como materiais de escritório ou de limpeza. Segundo a norma, a exigência é abusiva e os produtos devem ser de responsabilidade das escolas. Dicas para o consumidor Para evitar gastos desnecessários, o consumidor pode verificar antes da compra, quais os produtos da lista de material que já possui em casa e que ainda possam ser utilizados. A compra em conjunto também pode ser uma maneira de obter maiores descontos. Outra recomendação é promover e participar da troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes. Além de buscar o menor preço é importante que o consumidor não se esqueça de verificar a qualidade e procedência dos produtos, evitando prejuízos pela necessidade de nova compra em pouco tempo e, até mesmo com riscos à saúde e segurança das crianças. A compra de produtos em vendedores informais deve ser evitada. O Procon ainda lembra que desde fevereiro de 2015, alguns produtos como apontadores, borrachas, canetas hidrográficas e esferográficas, dentre outros, só podem ser comercializados com o selo do INMETRO.