Tocantins

Servidores da saúde dão "voto de confiança" ao Governo e suspendem greve após 53 dias de paralisação

Por Redação AF
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30/01/2016 08h34 - Atualizado há 5 anos
Os servidores da saúde do Tocantins suspenderam a greve até o dia 22 de fevereiro durante assembleia geral na última sexta-feira (29), em Palmas. A paralisação durou 53 dias e atingiu 14 hospitais de 12 municípios do Estado. Com um placar de 163 a 36 dos presentes, a decisão foi por retornar os atendimentos nas unidades de saúde. Mas, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintras), a volta do movimento paredista está condicionado caso não houver nenhuma proposta de negociação do governo com a categoria entre os dias 15 e 22 de fevereiro. Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, um voto de confiança ao governo foi lançado. “A categoria lançou um voto de confiança ao governo, mas se não houver negociação e uma proposta coerente com as reivindicações da classe até o fim da suspensão do movimento paredista, a greve retorna novamente em todas as unidades de saúde do Estado”, disse. Conforme ainda o presidente assim que o novo gestor da Secretaria Estadual da Saúde for empossado na pasta, o sindicato irá apresentar a proposta para abrir o diálogo e negociações sobre as condições de trabalho. Municípios atingidos Além de Araguaína, estavam em greve os profissionais de Palmas, Gurupi, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Augustinópolis, Dianópolis, Arraias, Miracema do Tocantins, Guaraí, Arapoema, Xambioá. Em reunião Durante reunião no final da manhã da última sexta-feira (29), o presidente do Sintras recebeu do secretário de administração, Geferson Barros, uma nova proposta que foi apresentada a categoria durante assembleia. Na proposta o governo garante o pagamento dos meses atrasados do adicional noturno inclusos na folha de janeiro, ressaltando também o primeiro diálogo com a secretaria de saúde sobre as condições de trabalho dos servidores nos hospitais. Entre os pontos desta pauta foi destacado o fornecimento de equipamentos de proteção coletiva (E.P. C) e Equipamento de Proteção individual (E.P.I) com qualidade e quantidade objetivando a segurança do paciente e do profissional. No documento já ficou agendado um reunião com a Secretaria da Administração (Secad) e Sintras para continuar as discussões sobre todas as reivindicações da categoria. O Sintras informou ainda que a secretaria também garantiu que nenhum servidor sofrerá penalidades ou represálias por estar participando do movimento paredista.

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