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Alta do PIB: governo vive 'ciclo virtuoso' e tem feito 'ajustes no lugar certo', diz Haddad

Diante desse cenário positivo, é natural que surjam questionamentos sobre o futuro da economia brasileira.

Por Nicole Almeida
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04/09/2024 10h07 - Atualizado há 2 dias
Alta do PIB: governo vive 'ciclo virtuoso' e tem feito 'ajustes no lugar certo', diz Haddad

O crescimento contínuo do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tem sido motivo de discussão e análise nos últimos meses. Com 12 trimestres consecutivos de alta, o país vive um "ciclo virtuoso" na economia, como afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista recente. Segundo Haddad, esse desempenho é fruto de "ajustes no lugar certo", realizados pelo governo, que têm garantido um crescimento sustentável e controlado.

Entendendo o crescimento econômico: um ciclo virtuoso

O conceito de "ciclo virtuoso" mencionado por Haddad se refere a uma série de eventos positivos que se alimentam mutuamente, impulsionando a economia para um crescimento contínuo. No caso do Brasil, esse ciclo tem sido alimentado por políticas fiscais que buscam equilibrar as contas públicas sem prejudicar os mais vulneráveis.

Haddad destacou que, ao contrário de abordagens anteriores, o governo atual optou por focar seus ajustes fiscais em quem deixou de pagar impostos, em vez de cortar programas sociais. Essa estratégia, segundo o ministro, evita a redução do consumo e do investimento, criando um ambiente mais favorável para o crescimento econômico. "Agora a pessoa está investindo pois tem para quem vender. Brasil está crescendo com baixa inflação", afirmou.

A importância dos ajustes fiscais no lugar certo

Um dos pontos centrais da fala de Haddad é a importância de realizar os ajustes fiscais de maneira estratégica. Ele criticou a visão de que o ajuste fiscal poderia ser negligenciado ou focado em cortes em áreas sociais, o que, segundo ele, levaria a uma queda no consumo e, consequentemente, no investimento. "Veja como você pode ter um ciclo virtuoso na economia quando faz os ajustes no lugar certo", destacou.

Esse enfoque nos ajustes fiscais adequados tem permitido ao Brasil não apenas crescer, mas também manter a inflação sob controle. Apesar das preocupações com uma possível alta da Selic, Haddad minimizou o risco de inflação, ressaltando que a qualidade dos ajustes fiscais tem sido fundamental para manter a estabilidade econômica.

O que está por trás do crescimento contínuo?

O crescimento de 1,4% do PIB no segundo trimestre de 2024, divulgado pelo IBGE, é mais um indicador de que a economia brasileira está no caminho certo. Esse crescimento, que representa o 12º trimestre seguido de alta, reflete não apenas um ambiente econômico favorável, mas também a confiança dos investidores nas políticas econômicas adotadas pelo governo.

Haddad atribui esse sucesso à escolha de focar nos ajustes fiscais corretos. "Pessoas não se atentam para a qualidade do ajuste fiscal, vamos cobrar de quem tem de pagar, equilibrar as contas públicas", disse o ministro. Essa abordagem tem permitido ao Brasil crescer de forma sustentável, sem sacrificar a qualidade de vida dos cidadãos.

Reflexões sobre o futuro econômico do Brasil

Diante desse cenário positivo, é natural que surjam questionamentos sobre o futuro da economia brasileira. Será que o "ciclo virtuoso" mencionado por Haddad se manterá nos próximos trimestres? Como o governo lidará com possíveis desafios, como a alta da Selic ou pressões inflacionárias?

O que fica claro é que os ajustes fiscais desempenham um papel crucial na manutenção desse ciclo de crescimento. A decisão de focar em quem deixou de pagar impostos, em vez de cortar programas sociais, tem se mostrado eficaz, mas a continuidade desse sucesso dependerá de como o governo navegará pelos desafios futuros.

Fonte G1

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