Palmas

Após AVC, mulher de 31 anos tem morte encefálica e família autoriza doação de órgãos

No total, cinco pessoas serão beneficiadas.

Por Redação 1.210
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13/04/2022 14h15 - Atualizado há 2 anos
No total cinco pessoas serão beneficiadas com a doação

Em meio à dor da despedida de um ente querido, um gesto de empatia e amor que se transforma em esperança para outras vidas. Graças à autorização da família, mais uma captação de múltiplos órgãos foi realizada no Hospital Geral de Palmas (HGP), na noite da terça-feira (12).

A doadora de 31 anos, com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC), teve a confirmação de morte encefálica. Foram captados fígado, destinados a Brasília, os rins para pacientes em Porto Alegre, e as córneas que ficaram no Tocantins. No total, cinco pessoas serão beneficiadas.

A enfermeira e coordenadora da Central Estadual de Transplante do Tocantins (CETTO), Marília Batista Ribeiro, explica que a doação foi possível graças ao serviço de busca ativa nos hospitais privados da Organização de Procura de Órgãos (OPO). “Essa paciente estava no Hospital Oswaldo Cruz, e após a confirmação de morte encefálica, foi transferida para o HGP para realizar a validação do doador e o processo de doação”.

“Para que a doação aconteça, a família tem que ser favorável, por isso é importante expressarmos em vida, aos nossos familiares, o desejo de ser doador. Nosso trabalho é viabilizar todo o processo da realização do protocolo de morte encefálica e, se confirmado, oferecer o direito às famílias de optarem pela doação dos órgãos, dar suporte durante o processo de doação e captação dos órgãos”, disse o enfermeiro da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Vinicius Gonçalves Boaventura.

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Como funciona a doação?

Para que aconteça a doação, é necessário que a família tenha conhecimento do desejo de ser doador, uma vez que parte dela a autorização para captação dos órgãos. A autorização deve ser concomitante ao quadro de morte encefálica, ou seja, quando ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação não é mais possível. Neste tipo de quadro, os órgãos permanecem ativos por um curto período de tempo, o que permite então a captação para que sejam remetidos aos receptores.

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