“Em relação à aeronave utilizada pelo cantor Amado Batista, no último sábado (12), já há reincidência na prática do transporte irregular por parte dos proprietários e operadores da aeronave em outro caso”, informou a Anac.
Segundo informações da Agência, as interdições são feitas por meio eletrônico. As aeronaves, então, sofrem suspensão da matrícula, ficando impossibilitadas de voarem até que seus proprietários e verdadeiros operadores esclareçam os fatos.
“Os pilotos envolvidos nas operações também tiveram as licenças para pilotar suspensas a fim de colaborarem com as investigações da Agência”, afirmou a agência.
Os dois casos estão sendo apurados por meio de processo administrativo. “Como estão em andamento, não podemos fornecer muitos detalhes sobre as operações”, disse a Anac. Procurada, a assessoria de Maiara e Maraisa informou que a aeronave não é da dupla e que aguarda uma posição do departamento jurídico para se manifestar. Já a assessoria de Amado Batista não se manifestou. Histórico no ar Em outubro de 2017, o jatinho que transportava a dupla Maiara e Maraisa saiu da pista após um pneu da aeronave estourar, no Aeroporto de Maringá, no norte do Paraná. Na ocasião, ninguém ficou ferido no incidente, e elas já seguiram viagem em outro avião. “Não tomamos um susto tão grande, porque foi na decolagem. Não tinha atingido velocidade ainda. O piloto percebeu muito rápido e segurou para a velocidade não aumentar. Só sentimos o tranco de sair da pista mesmo, mas nem saímos da cadeira. Estávamos todos de cinto de segurança. Não teve impacto grande, quase nem percebemos”, afirmou Maiara após o incidente. Em 2012, um avião que transportava músicos da banda de Amado Batista realizou um pouso forçado na pista da BA-262, que fica perto da cidade de Aracatu, na região do sudoeste da Bahia. Onze pessoas que estavam dentro da aeronave - dez integrantes da banda e um piloto - não sofreram ferimentos, segundo a produção. O cantor não estava no voo. (Conteúdo G1)