Doe sangue

'Foi a diferença entre a vida e a morte', diz advogada que recebeu doação de sangue

Uma única doação de sangue pode salvar até 4 vidas, conta gerente de captação de doadores.

Por Weslene Rocha 629
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31/12/2018 14h46 - Atualizado há 5 anos
Doar sangue é um gesto que pode salvar vidas

A doação de sangue é um ato de bondade e totalmente voluntário, que pode salvar vidas. Porém, a falta de cultura de doação regular ainda é um problema.

A gerente de captação de doadores do Tocantins, Samara Cardoso, diz que a Hemorrede reforça para que os doadores realizem periodicamente doação sanguínea. "O objetivo é manter os estoques sempre abastecidos e não apenas em datas específicas ou quando algum conhecido precisar".

Samara Cardoso ainda falou da praticidade do ato. "Para doar, basta procurar as unidades de coleta de sangue, como os Hemocentros, para checar se atende aos requisitos necessários para a doação".

Uma única doação de sangue pode salvar até 4 vidas e sobre os tipos sanguíneos são mais procurados, Samara Cardoso afirma que não existe distinção: "Precisamos de todos os tipos de sangue, mas com o tipo sanguíneo negativo, temos mais dificuldades em manter no estoque".

A advogada Grazielle Aguillar de Oliveira Brito Dias lembra de quando teve uma hemorragia e precisou de doação. "Para mim foi a diferença entre a vida e a morte, tomei quatro bolsas de quatro homens diferentes, na bolsa vai o nome deles, e até hoje peço a Deus que abençoe a vida deles", afirmou completando que admira muito quem doa, já que é um ato de humanidade gratuito.

Para se tornar um doador, é necessário que esteja bem de saúde, além de outros cuidados básicos, como ter idade entre 16 e 69 anos, o peso deve ser no mínimo 50 kg, não ingerir bebida alcóolica nas últimas 12hs e ter dormido pelo menos 6hs nas últimas 24hs antes da doação.

Além de estar alimentado, também se recomenda evitar alimentos gordurosos nas 3h que antecedem a doação. No caso do doador menor de 18 anos, Samara Cardoso explica que é necessário o consentimento dos responsáveis e, para doadores com mais de 69,  só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos.

José das Crianças Lopes da Costa doa sangue fielmente a cada 2 meses e lembra de como começou o hábito. "Uma colega de serviço precisou fazer uma cirurgia e eu fui ajudar. Eu nunca tinha doado, mas fui, doei e depois desse dia não parei mais. É gratificante saber que podemos ajudar nossos irmãos. É algo muito simples, mas que pode salvar uma vida. Faço doação desde 2011 e atualmente estou com 39 anos", finalizou o pedagogo.

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