Cuidados

Clonagem de veículos cresce no Tocantins e núcleo de Inteligência do Detran orienta compradores

Por Redação AF
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10/03/2017 10h57 - Atualizado há 5 anos
Os policiais do núcleo de Inteligência do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) alertam as pessoas que pretendem comprar veículos de terceiros, para que tomem cuidados importantes, como, saber a procedência do veículo, e quais foram os últimos dois proprietários e compradores, bem como ligar para essas pessoas, a fim de confirmar se realmente realizaram as vendas. Precauções como essas podem livrar os futuros proprietários de adquirirem veículos ilegais. Após a compra do veículo, o novo proprietário deve ir, imediatamente ao Detran, para fazer a transferência de propriedade. Cabe ao vendedor fazer o Comunicado de Venda ao órgão de trânsito, como forma de resguardar o comprador de multas, débitos de IPVA e pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Desta forma os policiais orientam que não convém o comprador pagar o veículo, sem antes fazer a transferência de propriedade, e com o vendedor junto, acompanhando todo o processo. A prudência na hora de adquirir um veículo de terceiros, é para combater a clonagem de veículos no Estado, que vem crescendo a cada ano. Dados da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP-TO) revelam que em 2014 foram apreendidos apenas 15 carros clonados; em 2015 esse número subiu para uma média de 120 carros; em 2016, houve uma pequena queda, com 80 veículos apreendidos; e nos primeiros dois meses de 2017, a Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Defrva) já contabilizou a apreensão de 20 veículos clonados. Os investigadores da Inteligência do Detran vêm contribuindo de forma significativa com as investigações feitas pela Polícia Civil, acompanhando a atuação de criminosos dentro do órgão, tentando fraudar procedimentos de transferência de propriedade de veículos. A transação é feita usando Carteira Nacional de Habilitação falsas (CNHs) e um Documento Único de Transferência original (DUT) ou o Certificado de Registro de Veículo (CRV). Já no Detran e com posse do documento do veículo, original, o fraudador consegue realizar a transferência de propriedade do veículo. Apreensão e venda de veículos clonados Na última segunda-feira, 6, policias civis da Defrva apreenderam, já na segunda fase da operação, três veículos de luxo que haviam sido alienados no Estado, por membros de uma associação do Estado de Goiás, a qual tinha sido presa pela Derfrva, no dia 21 de fevereiro desse ano, em Palmas. A Defrva informou que o esquema funcionava da seguinte maneira; membros do grupo alugavam os veículos em diferentes locadoras de São Paulo e Brasília e depois, utilizando CNHs e DUTs falsos os transferiam para o nome de um falsário, que tinha a função de ser o “laranja” do grupo. “Os vidros, chassi, placa e motor de veículos clonados são difíceis de serem identificados em blitz”, disse o delegado que comanda a operação, Rossílio de Souza. “Por isso a equipe da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores se especializou na identificação e apreensão desses veículos”, explicou o delegado. Só neste mês de março já foram apreendidos seis veículos de luxo, sendo 4 em Palmas e 2 no interior do Estado. Veículos que custam em média R$ 70 mil eram vendidos a R$ 55 mil pelos autores que apresentavam o documento do carro e o "laranja" que era o suposto proprietário que venderia o automóvel. (Ascom Detran)

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