SSP diz que movimento perde força; Sindicato rebate: "mentiras não vão acabar com a greve"
Por Redação AF
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26/03/2015 11h46 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> O comando de greve da Polícia Civil questionou a informação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de que o movimento perdeu força e parte dos policiais começaram a retornar ao trabalho. A SSP disse que recebeu vários comunicados de retorno dos policiais às suas atividades e deve divulgar nesta quinta-feira, 26, um balanço da situação.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Já o comando de greve assegurou que os policiais de todo o Tocantins continuam firme na greve iniciada em 25 de fevereiro. <em>"Diferentemente do que a Secretaria de Segurança Pública informou à imprensa, a mobilização no movimento paredista é total",</em> disse o Sindicato.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><em>“A nossa greve segue firme e forte. Não houve qualquer deliberação contrária e na última assembleia geral a decisão de manter a greve enquanto não houver uma proposta concreta do Estado foi geral</em>”, explicou o presidente do Sinpol-TO, Moisemar Marinho.<br /> <br /> Com a continuidade da greve, os serviços dentro das penitenciárias, nas delegacias, institutos de identificação, investigações e outros continuam sem serem realizados. <em>“Para conferir que a greve continua firme e forte basta ir aos locais onde a Polícia Civil trabalha. Não são mentiras que vão acabar com a greve”</em>, destacou o presidente Moisemar Marinho.<br /> <br /> Nesta quinta-feira, os policiais civis enviaram ao comando de greve fotos das mobilizações de várias cidades do Estado.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>SSP completa</strong></u><br /> <br /> Para a Secretaria de Segurança Pública, o sentimento entre os policiais civis é o de que a categoria deve retornar ao tabalho até que o governo do Estado tenha condições financeiras de realizar o pagamento do alinhamento salarial dos policiais com os de nível superior, principal reivindicação dos trabalhadores.<br /> <br /> O Governo do Estado confirmou que deve cortar o ponto dos grevistas, possivelmente a partir do dia 3 de março, data em que a desembargadora Maysa Vendramini Rolsal, do Tribunal de Justiça do Estado, decidiu que a greve era ilegal e impôs multa, atualizada para o teto de R$ 2 milhões, ao Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpol) se a categoria não retornasse ao trabalho.</span><br />