Denúncia criminal

MPTO denuncia mãe, filha e homem por morte de cozinheira em Araguaína; motivo seria ciúme

Crime foi em 5 de outubro, quando vítima estava a caminho do trabalho.

Por Redação 4.314
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20/10/2023 17h06 - Atualizado há 6 meses
Executor do crime bateu a cabeça de Ana Zilda em um poste

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) apresentou, nesta quinta-feira (19), denúncia criminal contra os envolvidos no assassinato da cozinheira Ana Zilda Santos Almeida, que morreu após ter a cabeça batida na quina de um poste reiteradas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica. O caso foi em Araguaína. 

Os denunciados são Welerson da Silva Monteiro, homem que espancou a vítima; Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz, mãe e filha, suspeitas de encomendar o assassinato.

Conforme a denúncia, o crime foi motivado por ciúmes que Francisca Batista nutria pela vítima, em razão de envolvimento amoroso dela com o ex-companheiro da suspeita.

Por esses sentimentos, Francisca uniu-se à filha Lara Eduarda e convenceram Welerson a matar Ana Zilda, inventando uma história de que a vítima seria testemunha em um processo que retiraria a guarda da filha mais nova de Francisca, criança pela qual o homem tinha muito apreço. Assim, Welerson aceitou matar Ana Zilda.

Em 5 de outubro, as denunciadas levaram Welerson de carro até o local em que a vítima passaria a caminho do trabalho, por volta das 6h40, e Ana Zilda foi surpreendida com o ataque. Em seguida, Welerson pegou a bolsa e o aparelho celular da vítima, retornou ao carro onde estavam as denunciadas e, juntos, fugiram do local.

A denúncia, proposta pelo promotor de Justiça Daniel José de Oliveira Almeida, requer que Welerson da Silva Monteiro, Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz sejam julgados pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado, praticado por motivo torpe, os ciúmes que Francisca sentia pela vítima; meio cruel devido aos golpes violentos; e mediante emboscada e à traição, pois planejaram atacar Ana Zilda no local em que ela passaria para ir ao trabalho, tendo sido foi golpeada pelas costas.

Além disso, o promotor de Justiça pede que também sejam processados pelo crime de furto qualificado, mediante recurso de duas pessoas, pois levaram a bolsa e o celular da vítima, e que paguem indenização no valor de R$ 10 mil.

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