Profissionais da Educação e pais de estudantes das escolas da rede municipal de ensino de Campos Lindos, norte do estado, estão revoltados com a estrutura física precária das unidades educacionais.

Muitas salas de aula estão com problemas estruturais no piso, teto, paredes, goteiras e também falta climatização. As condições mais precárias são vivenciadas em duas extensões da Escola Municipal Professora Safira Camelo Gomes, Primícias e Mirim - que atendem cerca de 500 crianças da educação infantil no município.

No telhado, a situação é ainda mais preocupante, pois há madeiras com rachaduras expostas, colocando em risco a vida e segurança dos alunos.

As vasilhas plásticas de servir lanche às crianças são antigas e já apresentam sinais de mofo e bolor, podendo infectar os alimentos.

Já na zona rural, as estradas estão intrafegáveis e muitos alunos não frequentam as aulas desde o início do ano.

"A precarização desmonta a educação", diz uma faixa produzida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet), que decidiu protestar contra a situação precária e também para reivindicar o pagamento do reajuste de 33,24% do piso nacional do magistério.

A denúncia aponta ainda que na Unidade de Extensão Mirim há apenas um banheiro para atender todos os alunos e funcionários.

"Esse banheiro é na extensão Mirim que atende crianças de 04 anos. Esse banheiro é o único no prédio. As coordenadoras, professoras, merendeiras, zeladores, vigias e os alunos, tanto do sexo masculino quanto feminino, usam ele, ou seja, é usado por todos”, afirma uma servidora.

Já o banheiro masculino da Extensão Primícias está com o telhado comprometido, com risco de desabamento.

A reportagem entrou em contato com a direção da unidade, mas não obteve resposta. O prefeito do município é Romeu, do Solidariedade. O espaço continua aberto para esclarecimentos da gestão.

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