Manobras ideológicas

Presidente eleito da Câmara promove 'caça' à ideologia de gênero nas escolas de Araguaína

Marcos Duarte afirma que medida visa a "proteção do ensino".

Por Conteúdo AF Notícias 2.667
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30/06/2022 08h30 - Atualizado há 1 ano
Vereador questiona ideologia de gênero em escolas públicas e privadas.

O vereador de Araguaína Marcos Duarte (Solidariedade) lançou uma verdadeira 'caça' à ideologia de gênero em escolas públicas e privadas da cidade em postagem feita nas redes sociais. Esse é mais um assunto polêmico pautado pelo presidente eleito da Câmara Municipal para o próximo biênio (2023/2024).

Na imagem divulgada, o vereador diz: “Se você tem acesso a algum material didático, tarefa da escola ou até mesmo um e-mail de alguma instituição de ensino usando pronome neutro, no intuito de alimentar a ideologia de gênero, entre em contato conosco”.

Para alguns internautas, a postagem é totalmente preconceituosa e representa perseguição aos professores, pois a Lei Federal nº 9.394/1996, que dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação, prevê o respeito à liberdade, o apreço à tolerância, o pluralismo de ideias e a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

VEREADOR EXPLICA POSTAGEM

Em nota, o vereador Marcos Duarte afirmou que defende a adoção de medidas que permitam “proteger o ensino público e privado das manobras ideológicas e comportamentais que não respeitem a integridade da formação intelectual dos estudantes''.

Defendemos a norma culta da Língua Portuguesa para garantir aos estudantes o direito ao aprendizado correto”, declarou.

Ainda segundo o vereador, o uso de linguagem neutra como forma de alimentar a ideologia de gênero não pode fazer parte da grade curricular das escolas, pois vai contra a Língua Portuguesa. “Tal crítica não fere a autonomia do professor, pois o mesmo segue as diretrizes do Ministério da Educação (MEC)”, ressaltou Duarte.

“Ressalto mais uma vez meu compromisso em defender os alunos tocantinenses e não podemos concordar com o uso de linguagem neutra, pois é uma forma equivocada do idioma oficial do Brasil”, finalizou na nota.

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