Greve

Com salário atrasado, garis de Palmas cruzam os braços pela segunda vez em 2018

Por Agnaldo Araujo
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15/05/2018 16h28 - Atualizado há 5 anos
Nielcem Fernandes // AF Notícias Os trabalhadores da empresa Valor Ambiental, responsáveis pela coleta de lixo em Palmas, paralisaram os serviços na noite dessa segunda-feira (14) alegando falta de pagamento. Conforme já noticiado pelo AF Notícias, o ex-prefeito da capital Carlos Amastha (PSB), atual candidato a governo do Tocantins haveria deixado uma dívida milionária com a empresa antes de renunciar ao cargo para disputar as eleições 2018, mesmo tendo dinheiro em caixa. A denúncia foi feita pelos vereadores Milton Neris (PP) e Rogério Freitas (MDB) no final de abril. O rombo ficou nas mãos da atual prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB). Os trabalhadores estão paralisados na porta da empresa desde a madrugada desta terça-feira (15), como forma de protesto, e reivindicam o salário referente ao mês de abril, que deveria ter sido pago até o quinto dia útil do mês, em 8 de maio. É a segunda vez que os garis cruzam os braços por falta de pagamento, apenas em 2018. A primeira paralisação foi realizada em janeiro de 2018. A primeira greve durou três dias. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio, Conservação Ambiental e Pública do Estado do Tocantins (Sintecap), Maria Dalva de Sousa, os serviços continuarão suspensos por tempo indeterminado ou até o pagamento dos valores em atraso. A presidente relatou ainda que segundo as informações da empresa Valor Ambiental, a prefeitura não teria efetuado o pagamento das últimas quatro faturas relativas à prestação dos serviços de coleta de lixo na capital. "De acordo com a Valor Ambiental eles estão com ao menos quatro faturas sem receber, e por isso estão atrasando os repasses por que não estão recebendo da prefeitura. Os serviços continuaram paralisados até que seja feito o pagamento dos salários", declarou. O AF Notícias tentou entrar em contato com a empresa responsável pela coleta, mas não obteve retorno até o momento. A presidente do Sintecap informou ao AF Notícias que não há previsão de pagamento. Com a paralisação, o lixo já começa a se acumular em vários bairros e vias urbanas da capital.

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