Banca organizadora

Fraudadores do concurso da PM serão eliminados e certame está 'íntegro', diz AOCP

A manifestação da banca ocorreu após a Polícia Civil ter concluído o inquérito que investiga a fraude no certame.

Por Redação 2.982
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14/10/2018 07h59 - Atualizado há 5 anos
PM do Tocantins

A AOCP afirmou que o concurso da Polícia Militar do Tocantins, realizado em março deste ano e suspenso no mesmo mês, "encontra-se íntegro e livre de fraude" e demonstrou interesse na retomada do certame.  

A banca organizadora do concurso também afirmou que os 16 candidatos identificados que receberam o gabarito não oficial serão eliminados com base no item 8.5 do edital.

A manifestação da banca ocorreu após a Polícia Civil ter concluído o inquérito que investiga suposta fraude no concurso e identificado 35 números de telefones envolvidos no esquema.

Desse total, as investigações chegaram a 16 candidatos que receberam o gabarito não oficial. A origem dos outros 19 números ainda é desconhecida, pois estavam cadastrados em nome de terceiros que não tiveram envolvimento com a fraude.

Destacamos que a efetiva fiscalização da nossa equipe, aliada ao apoio irrestrito que prestamos à Polícia Civil, permitiram apreender o aparelho celular e dentificar os suspeitos, que serão devidamente eliminados do certame, garantindo total lisura ao processo”, afirmou a banca.

VEJA NOTA NA ÍNTEGRA 

“A empresa AOCP, organizadora do concurso público da Polícia Militar do Estado do Tocantins, com relação a conclusão do inquérito que investigou a TENTATIVA DE FRAUDE NO CONCURSO, vem tranquilizar os candidatos e informar que o concurso encontra-se íntegro e livre de fraude. Isto porque, tanto a investigação da Polícia Civil do Tocantins quanto a nossa investigação interna, possibilitaram identificar os candidatos e nos permitirá eliminá-los do concurso com base no item 8.5 do Edital.

Em relação à matéria publicada no G1 Tocantins, esclarecemos que diferentemente do que o título da matéria possa indicar, certamente não foram 35 os candidatos que receberam o gabarito idêntico ao do celular apreendido por NOSSA equipe de fiscalização. Esses números foram, sim, identificados pela polícia, mas não se pode afirmar que receberam as mensagens com gabarito igual ao do telefone celular apreendido pela NOSSA equipe. Isto porque, tão logo entregamos o aparelho apreendido à polícia, iniciamos nossa investigação interna e chegamos às seguintes conclusões:

1 – O gabarito do celular apreendido não era o gabarito oficial do concurso. Das 60 questões da prova o celular apreendido só apresentava 42 questões corretas em relação a apenas 1 dos 4 tipos de cadernos de questões.

2 – Conhecendo as respostas constantes no celular apreendido, efetuamos criteriosa análise estatística na busca por gabaritos preenchidos de forma idêntica ao do aparelho e encontramos APENAS 1. Aplicamos também o critério de erros coincidentes para buscar possíveis fraudadores, da mesma forma encontramos APENAS 1 folha de resposta com 100% de erros idênticos ao celular apreendido.

3 – Para resguardar o concurso, resolvemos estender a busca para um intervalo maior de erros coincidentes e chegamos a 5 suspeitos, que não por coincidência, fazem parte da lista de 16 candidatos identificados pela polícia e SERÃO ELIMINADOS DO CONCURSO conforme Item 8.5 do Edital.

Destacamos que a efetiva fiscalização da nossa equipe, aliada ao apoio irrestrito que prestamos à Polícia Civil, permitiram não só apreender o aparelho celular como identificar os suspeitos, que serão devidamente eliminados do certame garantido total lisura ao processo.

Por fim, esperamos que o concurso possa ser retomado, que os candidatos que realmente fizeram por merecer possam participar das demais etapas e que brevemente o Estado do Tocantins possa ter novos policiais nas ruas”.

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