<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Durante a solenidade de Abertura do I Congresso Internacional em Direitos Humanos nesta quarta-feira, 20, na sede do Tribunal de Justiça do Estado, estudantes e ativistas realizaram uma manifestação contra o governador Siqueira Campos (PSDB). Porém, ele, que no cronograma do evento estava confirmado para realizar a conferência magna, não compareceu no local. O vice-governador, João Oliveira, representou o chefe do Executivo.<br /> <br /> Durante o discurso os manifestantes realizaram o ato, que, de acordo com Rafael Boff, engenheiro ambiental e um dos participantes da mobilização, ocorreu de forma desarticulada e por indignações individuais. <em>"Ninguém organizou o manifesto. É um ativismo autoral puramente. Este desconforto dos manifestantes nasceu da total falta de respeito com a população, já que ele (Siqueira) não cumpriu com quase nenhuma das suas promessas eleitorais"</em>, afirmou.<br /> <br /> Boff também disse que participou da manifestação contra o governador pelo fato da participação dele em um evento de Direitos Humanos tratar-se "de um absurdo e da maior incoerência possível". "Dias atrás quando o Governador Siqueira Campos chamou os manifestantes de usuários de crack, vagabundos e pelegos políticos. Uma pessoa que teve governos com caráter que se assemelhava à ditadura não pode ser conferencista principal de um evento de Direitos Humanos", completou.<br /> <br /> A estudante de direito da Universidade Federal do Tocantins (UFT) Marina Galvão afirmou que na mobilização eles não pretendiam desmerecer o congresso e a sua importância, mas sim contra a decisão "infeliz" do TJ de convocar o governador para fazer parte do evento.<br /> <br /> <em>“É amplamente sabido dos problemas que o Siqueira teve e têm em relação aos Direitos Humanos no Estado, mas a gente conseguiu mostrar que independente de qualquer poder, mesmo o da Justiça que é o mais conservador, a gente vai mostrar o nosso sentimento de resistência a essa ideologia de que devemos nos sujeitar a tudo que nos passam”</em>, declarou.<br /> <br /> Uma estudante de Comunicação Social da Universidade Federal do Tocantins (UFT) também estava presente na hora das mobilizações e afirmou que os manifestantes "estavam no seu direito de cidadão de se manifestar e ainda amparados por estarem num encontro sobre Direitos Humanos”, destacou. <em>(T1 Notícias)</em></span></div>