A empresa foi contratada pelo Governo sem licitação para recolher lixo de vários hospitais do Estado.
O Governo do Tocantins suspendeu temporariamente o contrato com a empresa Sancil Sanatonio Construtora e Incorporadora LTDA após o escândalo do armazenamento ilegal de 200 toneladas de lixo hospitalar em um galpão clandestino em Araguaína.
Além disso, o secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme da Silva, determinou abertura de processo administrativo contra e empresa por descumprimento de cláusulas contratuais.
A empresa foi contratada, sem licitação, para recolher lixo do Hospital Regional de Araguaína, de hospitais no Bico do Papagaio, Ilha do Bananal, região sudeste do Estado, do hospital Amor Perfeito e outras unidades.
No contrato, estava previsto o pagamento de R$ 500 mil por mês à empresa que teria como sócio o ex-juiz eleitoral João Olinto Garcia de Oliveira, que é advogado e pai do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), atual líder do Governo de Mauro Carlesse (PHS) na Assembleia Legislativa.
O ex-juiz e outras duas sócias da empresa, Ludimila Andrade de Paula e Valdirene de Sousa Martins, tiveram a prisão decretada pela justiça, mas estão foragidos. Eles são acusados de crime ambiental e organização criminosa.
Conforme o Termo de Paralisação de Serviços, publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda, a empresa descumpriu prazo para apresentar documentações pendentes e ainda dificulta a comunicação via telefone ou e-mail.
O Governo também considerou que foi dado prazo razoável para regularização da empresa, mas ela não cumpriu cláusulas contratuais até o momento.