Operação

PF do Tocantins faz buscas contra pedófilo no Distrito Federal com apoio da Interpol

O investigado pode ser condenado a mais de 10 anos de prisão.

Por Redação 659
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14/10/2021 15h31 - Atualizado há 2 anos
Viatura da Polícia Federal

A Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins deflagrou a operação ‘Rapina 007’ nesta quinta-feira (14/10) para cumprimento de um mandado de busca e apreensão no Distrito Federal.

A busca recai sobre um homem que se utilizou de redes sociais e do submundo da internet para praticar os crimes de armazenamento, posse e compartilhamento de imagens contendo cenas de sexo explícito, envolvendo criança e adolescente, conforme previsto nos artigos 241-A e 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Nesta quarta-feira (13), um morador de Araguaína também foi alvo da PF por armazenar mais 600 imagens de pornografia infantil. 

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O mandado da operação 'Rapina 007' foi expedido pela Vara Federal de Gurupi, sul do Tocantins, e cumprido no município de Vicente Pires (DF).

A investigação teve apoio da Interpol e iniciou-se via cooperação jurídica internacional com os Estados Unidos da América, que encaminhou relatório, via organização não governamental National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), após conseguir identificar dezenas de imagens pornográficas de crianças e adolescentes.

Após extensa investigação, as forças policiais verificaram que o investigado se utilizou de diversos codinomes, buscando não ser identificado, inclusive utilizando o famoso bordão “007”, um codinome secreto, no qual as forças policiais não conseguiriam identificar. Porém, após inúmeras diligências, análises, confrontações de dados e georreferenciamento, conseguiu-se identificar a autoria dos fatos criminosos.

A ação foi deflagrada pela Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins e enaltece a proteção as leis que amparam crianças e adolescentes, trazendo a proteção integral estabelecida pelo ECA.

O investigado pode responder pelos crimes de oferecer, trocar, disponibilizar, possuir e armazenar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, com penas que podem ultrapassar 10 anos de reclusão.

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