O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) protocolou ofício ao presidente do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), Sharlles Fernando Bezerra Lima, cobrando o pagamento do reajuste do piso salarial do magistério também para os professores aposentados.

A notificação também foi feita ao secretário estadual da Educação, Fábio Vaz, e ao então secretário da Administração (Secad), Bruno Barreto, que pediu exoneração do cargo nessa terça-feira, dia 1º de fevereiro.

O ofício cita a obrigatoriedade do cumprimento do piso para os professores que se aposentaram com direito a paridade e integralidade, inclusive, quanto à reposição na letra, conforme a tabela constante da Lei estadual n° 3.542, de 11 de outubro de 2019.

Para a Secad e Seduc, a notificação se dá quanto à obrigatoriedade do governo efetuar o pagamento do reajuste do piso aos professores normalistas e também aos contratados.

"O vencimento dos professores contratados deve atingir o piso ou deve ser equiparado ao vencimento dos professores efetivos, o que seria justo", disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago. No ofício, o Sindicato cobrou ainda informações acerca do concurso público para professores da rede estadual.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou no último dia 27 de janeiro de 2022, o novo valor do piso salarial do magistério. Em 2022, o valor deve ser corrigido em 33,2%. O novo valor será de R$ 3.845,63.

VEJA MAIS 

• Sindicatos pressionam governo Bolsonaro por reajuste de 33% no piso dos professores.

• Bolsonaro decide autorizar aumento de 33% no piso salarial de professores no Brasil. 

• CNM critica Bolsonaro por aumentar piso dos professores em 33%: 'palanque político'.