Enquanto a Prefeita não dialoga com os manifestantes, cerca de 600 alunos estão sem aula.
Profissionais da rede municipal de educação de Riachinho que estão em greve desde o dia 8 de maio participaram de uma sessão na Câmara Municipal com o objetivo de discutir as reivindicações da categoria.
Enquanto a prefeita Diva Ribeiro de Melo não dialoga com os manifestantes, cerca de 600 alunos estão sem aula. A categoria garante que continuará de braços cruzados por tempo indeterminado.
Segundo os vereadores, a Câmara está tentando intermediar com a gestão. Até agora o Executivo não encaminhou nenhuma proposta para ser analisada.
"Eu fico triste e angustiado com esse silêncio da gestão. Todo mundo tem direito de lutar pelos seus direitos e estou com vocês nessa luta. Quando enviarem o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) e chegar na Câmara, vamos analisar e votar", garantiu o vereador José Ivan.
Entenda
A categoria reivindica a reestruturação do PCCR, que estaria defasado desde 2011 em relação às progressões, implantação do piso nacional dos professores e reajuste da data-base retroativo a 2014.
Conforme os educadores, a atual gestão reduziu o salário dos profissionais em cerca de 20%, alegando irregularidades dos benefícios concedidos em mandatos anteriores. A única proposta feita antes da greve foi de 5,75% de reajuste salarial, que não foi aceita pela categoria.