Projeto visa proporcionar qualidade de vida e melhorar a autoestima das pacientes
Oito mulheres que sofriam de hipertrofia mamária (gigantismo mamário) já foram beneficiadas com o projeto 'Mamoplastia Redutora para pacientes do SUS' no Tocantins. As cirurgias plásticas foram realizadas no Hospital Geral de Palmas (HGP).
A ação busca proporcionar uma qualidade de vida e melhorar a autoestima das mulheres. As usuárias atendidas são cadastradas na lista de Central Estadual de Regulação, para procedimentos eletivos.
O projeto idealizado pelo cirurgião plástico do HGP, Giovanni Augustus, conta com o intercâmbio de conhecimento e acompanhamento em tempo real das cirurgias por médicos pós-graduandos em cirurgia plástica de diferentes nacionalidades, intermediado por um programa de residência médica internacional do Instituto Carlos Chagas, no qual o médico é professor.
“É muito emocionante. Sinto-me feliz como profissional em poder realizar este projeto no Tocantins, ajudando na recuperação da autoestima das pacientes e ainda ter a oportunidade de capacitar outros profissionais a realizarem o mesmo. Este tipo de procedimento é de alta complexidade e contamos com uma grande estrutura de apoio e do auxílio de uma excelente equipe multidisciplinar para acontecer. Sinto-me muito grato e honrado!”, ressaltou Giovanni Augustus.
Uma das pacientes atendidas foi a servidora pública Odete Dornelles Ferreira, de 58 anos, que fez recentemente a cirurgia e está se recuperando. "Eu amei esse projeto. É muito lindo. Sei que minha qualidade de vida com certeza vai ser 100%. Sentia muitas dores nas costas e nos braços. Vai auxiliar na minha autoestima. Agradeço ao doutor que foi maravilhoso e a toda equipe de profissionais", declarou.
Sobre hipertrofia mamária
A hipertrofia mamária é o desenvolvimento excessivo do volume das mamas. As principais queixas das pacientes que sofrem de hipertrofia mamária são as dores na coluna e a dificuldade de encontrar roupas que se adequem ao corpo, o que acaba provocando a baixa da autoestima. As idades das pacientes que são diagnosticadas variam de 14 a 80 anos.