Os profissionais da educação do município de Miracema deram início ao movimento grevista na manhã desta terça-feira (19/4) durante ato público pelas ruas da cidade e em frente à prefeitura. A categoria reivindica o reajuste de 33,24% do piso do magistério, atrasado desde janeiro de 2022, além do pagamento da correção salarial para os demais servidores e a publicação de progressões atrasadas.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) afirmou que vem buscando diálogo com a gestão da prefeita Camila Fernandes (MDB) desde o mês de janeiro, mas ela nunca apresentou nenhuma proposta de pagamento do reajuste.

“A categoria reivindica valorização e respeito aos seus direitos, nós estamos reivindicando que a prefeita cumpra as leis, o PCCR e a lei do piso do magistério", comentou Iata Anderson, presidente do Sintet Regional de Miracema.

O presidente estadual do Sintet, José Roque Santiago, participou da manifestação junto com os trabalhadores e cobrou da prefeita a valorização da Educação. “Sem valorização não há qualidade da Educação. O que está acontecendo na educação em Miracema é um descaso da prefeita Camila Fernandes”, declarou Santiago. 

A educação também deflagrou greve em Porto Nacional e fará uma manifestação em Araguaína nesta quarta-feira (20).

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