Membros do Conselho Fiscal teriam sido impedidos de realizar a fiscalização no Funsaúde.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins protocolou no Tribunal de Contas do Estado (TCE) um pedido de auditoria nas contas do Plansaúde dos últimos cinco anos para apurar o suposto esquema de corrupção que levou ao afastamento do governador Mauro Carlesse.
Carlesse foi afastado por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no âmbito de duas operações contra membros da cúpula do Governo do Tocantins suspeitos de obstruir investigações de combate à corrupção e envolvimento com um esquema de pagamento de propina relacionada ao plano de saúde dos servidores públicos, o antigo Plansaúde, atual Servir.
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No pedido de auditoria, protocolado nesta sexta-feira (5/11), o sindicato afirma que os membros do Conselho Fiscal do Fundo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos (Funsaúde) ficaram impossibilitados de realizar a fiscalização dos atos de gestão do fundo, mesmo havendo intensas cobranças pelos balancetes e demais demonstrações financeiras elaboradas pelo Funsaúde.
Conforme o sindicato, a Gestão Estadual opõe-se a ser fiscalizada. “Solicitamos que sejam adotadas as medidas necessárias para a Instauração de uma Auditoria nos últimos 05 (cinco) anos no PLANSAÚDE, face a gravidade das denúncias e também a falta de abertura por parte do PLANSAÚDE para que o Conselho Fiscal pudesse ter acesso a documentos e relatórios e dessa forma realizar o seu trabalho de fiscalização” ressalta o pedido do sindicato.
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