Operação Rota Caipira

STJ decreta sigilo em habeas corpus de empresário de Araguaína acusado de tráfico de drogas

Despacho foi inserido nos autos na última quinta-feira (27)).

Por Conteúdo AF Notícias 1.404
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29/07/2023 11h03 - Atualizado há 9 meses
César Trindade está desde abril no presídio Barra da Grota, em Araguaína.

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, decretou sigilo na tramitação do habeas corpus que pede a soltura do empresário Márcio César Trindade Oliveira, que foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por tráfico internacional de drogas, após a operação Rota Caipira, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em abril deste ano.

Com a chegada das informações e verificando que os processos tramitam sob sigilo em suas instâncias, decreto segredo de justiça nestes autos, com acesso somente às partes e seus procuradores constituídos”, afirma a ministra em seu despacho proferido na última quinta-feira (27/7).

No último dia 22 de julho, a ministra já havia negado o pedido liminar de soltura feito pela defesa do empresário, por meio dos advogados Edgar Luís Mondadori e Michel Pires Ferreira. O mérito do habeas corpus ainda será julgado.

César Trindade, como é conhecido, é proprietário de uma revendedora de veículos e está preso desde o dia 26 de abril deste ano, quando a operação foi deflagrada. O empresário é suspeito de financiar e lavar o dinheiro do tráfico. Ele está preso na Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG), em Araguaína, desde abril, quando foi deflagrada a operação da PF.

A Operação Rota Caipira cumpriu 195 medidas judiciais, sendo 28 mandados de prisão preventiva, 95 de busca e apreensão em 14 Estados da Federação, apreensão de 16 aeronaves, sequestro de 3 propriedades rurais e bloqueio de valores que pode totalizar 300 milhões de reais, dentre outras medidas judiciais expedidas pela 1º Vara Federal de Araguaína/TO.

Os alvos estavam em 13 estados: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima, São Paulo, Amazonas, Tocantins, Maranhão, Ceará, Goiás.

O trabalho investigativo realizado pela Polícia Federal em Araguaína indica que a organização criminosa investigada adquiria cocaína de fornecedores localizados na Bolívia e Peru e realizava o transporte aéreo até pontos estratégicos localizados em São Luís (MA), Teresina (PI) e Fortaleza (CE), a princípio, o destino final. No entanto, a investigação não descarta que a droga também tenha tido como destino países da Europa.

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